O portfólio como instrumento de avaliação: concepções e percepções de professores de matemática.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Santos, Larissa Testolin Schmiescki dos
Orientador(a): Hoffmann, Daniela Stevanin
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática
Departamento: Instituto de Física e Matemática
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8587
Resumo: Essa dissertação foi desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática (PPGEMAT) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Buscou compreender quais as concepções e percepções de professores de Matemática sobre o uso do portfólio como instrumento de avaliação. Defende-se que o uso do portfólio é importante para todos os alunos na sala de aula, pois respeita as individualidades e, assim, o professor pode acompanhar de forma individual suas aprendizagens e suas dúvidas. Os principais referenciais teóricos que embasaram esta pesquisa são Villas Boas (2012), para a definição de portfólio, e Luckesi (2011), para o estudo sobre avaliação. A investigação utilizou metodologia de pesquisa qualitativa, analisando dados de uma formação continuada online. Essa formação continuada foi proposta pela própria pesquisadora problematizando as principais informações sobre o uso do portfólio como avaliação em Matemática. Foi ministrada para os professores de Matemática dos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio da rede pública de ensino de todo o Brasil. O curso teve duração de oito semanas e iniciou com cinquentas professores. Apenas onze concluíram e receberam a certificação de quarentas horas. Foram aplicados questionários antes e após a formação, para a produção dos dados. Durante a formação, os professores vivenciaram a criação de um portfólio reflexivo (digital, misto e devolutivo), estimulados pela pesquisadora a pensar o processo de avaliação em Matemática. A partir da formação oferecida, foi refletido junto aos professores participantes sobre o uso que eles fizeram do portfólio, aprendendo sobre o instrumento ao elaborá-lo, e a possibilidade de utilizá-lo com seus alunos. As respostas dos questionários, aplicados antes e após a formação continuada, foram reunidas, analisadas e classificadas de acordo com as semelhanças. Também, os portfólios foram analisados durante a formação, a cada feedback feito pela pesquisadora. Conclui-se, a partir de diferenças encontradas entre as respostas anteriores à formação (concepções) e as respostas posteriores (percepções), que os professores ressignificaram seus conceitos sobre portfólio e as propostas de avaliação para seus alunos e para seu próprio trabalho como professores de Matemática. Dessa forma, espera-se que a pesquisa contribua para o processo de avaliação em Matemática na Educação Básica.