Luz, câmera, ação: os vídeos na educação em ciências e produção de saberes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Luna, Cristiane de Jesus da Cunha
Orientador(a): Ferreira, Maira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/ri/2679
Resumo: Esta dissertação refere-se à utilização das tecnologias digitais, mais especificamente ao uso de vídeos na educação em Ciências. A pesquisa foi realizada com alunos de uma escola pública municipal da cidade de Pelotas, em dois momentos: na aplicação de um projeto piloto, no âmbito do projeto Mais Educação (2012), e em um projeto de intervenção com turmas regulares de 8ª série (2013), visando analisar o perfil desses estudantes e a sua relação com as tecnologias, e suas aprendizagens ao assistirem ou produzirem vídeos em atividades de ensino. A pesquisa, com aproximações em pressupostos da pesquisa-ação, procura analisar os discursos que instituem práticas envolvendo os estudantes em suas relações com a escola e com o mundo, a partir de pressupostos teóricos de Foucault, Veen e Vrakking, e Hall, entre outros. Constituíram o corpus de análise os documentos oficiais, as respostas dos questionários (impressos e online) aplicados aos alunos, as postagens e as interações realizadas nos grupos criados no Facebook intitulados 18A/2013 e 18B/2013, e dados do diário de bordo com registros das atividades desenvolvidas pelos estudantes nos projetos realizados. Entre as ações planejadas nos projetos de intervenção, os alunos assistiram a filmes, documentários e vídeos curtos sobre temas diversos e, concomitante a isso, produziram 14 vídeos de curta duração, também envolvendo temas diversos associados à área de Ciências. A realização do estudo mostrou que a exibição e a produção de vídeos podem ser uma boa estratégia para o ensino de Ciências, com desenvolvimento de aprendizagens–conceituais, procedimentais e atitudinais – por jovens que têm habilidades para lidar com as mídias e que fazem isso com bastante motivação e autonomia. Nesse sentido, o trabalho com vídeos na escola mostrou-se uma prática que pode contribuir para o envolvimento dos alunos no objeto de estudo, auxiliando-os a serem sujeitos ativos de suas aprendizagens.