Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Silva, Débora Oliveira da |
Orientador(a): |
Dias, Álvaro Renato Guerra |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Alimentos
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Departamento: |
Faculdade de Nutrição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/123456789/2210
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Resumo: |
A planta Perskia aculeata, Miller, conhecida no Brasil como ora-pro-nobis, possui elevados teores de proteína, fibras dietéticas totais, minerais e vitaminas. O presente estudo buscou avaliar o crescimento e o desenvolvimento de ratos tratados com dietas contendo a planta Pereskia aculeata, Miller e restrição de proteína. Foram utilizados 24 ratos machos, recém desmamados da linhagem Wistar. Os animais foram divididos em 4 grupos de dieta: padrão de caseína; restrição total de proteína; substituição de caseína por 40% de Pereskia aculeata e restrição de 40% de proteína. Avaliou-se o crescimento por meio da qualidade protéica com os testes de Coeficiente de Eficiência Protéica (PER), Razão Protéica Líquida (NPR) e Digestibilidade Verdadeira. Já para a análise do desenvolvimento foram realizados os testes de esquiva inibitória, reconhecimento de objetos, testes de reflexo e locomoção. Os resultados demonstram que o grupo que teve restrição de 40% de proteína apresentou valores maiores de Coeficiente de Eficiência Protéica e Razão Protéica Líquida quando comparados ao grupo padrão (p<0,01). Porém, quando analisado o ganho de peso, os animais com restrição protéica tiveram menor ganho ponderal que os do grupo padrão (p<0,01). Já o grupo que recebeu a Pereskia aculeata, Miller apresentou menor ingestão alimentar e maior excreção fecal quando comparado com o grupo padrão (p<0,05). Por isso, também revelou menores valores de Coeficiente de Eficiência Protéica e Razão Protéica Líquida (p<0,01). Além disso, a Digestibilidade Verdadeira também foi significativamente menor que o grupo padrão (p<0,01), fato provavelmente explicado devido ao alto teor de fibras da planta. Enquanto que os testes de desenvolvimento evidenciaram que as dietas com restrição de 40% de proteína e contendo a planta Pereskia aculeata não interferiram na memória dos animais (p>0,05). Entretanto o grupo que recebeu a planta apresentou prejuízo em alguns testes de reflexo (p<0,05). Conclui-se que a restrição de 40% de proteína promoveu menor ganho ponderal quando comparado ao grupo padrão, porém sem alterações nos testes de desenvolvimento. E ainda, que a planta Pereskia aculeata, Miller é efetiva no desenvolvimento cognitivo e exploratório, mas apresenta déficits em alguns testes de reflexos. Por outro lado, não possui boa digestibilidade e não promove o crescimento adequado de ratos recém desmamados. |