Aprendizagem da língua inglesa como segunda língua baseada em tarefas: uma proposta de trabalho com ciclo complexo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Lopes Júnior, Juarez Aloizio
Orientador(a): Vetromille-Castro, Rafael
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras
Departamento: Centro de Letras e Comunicação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/ri/2721
Resumo: Em 1997, a autora Diane Larsen-Freeman publicou um inquietante artigo chamado “Ciência do Caos / Complexidade e Aquisição de Segunda Língua” (LARSENFREEMAN, 1997). Nesse trabalho, a linguista argumenta que há muitas similaridades entre a nova ciência do caos/complexidade e a aquisição de segunda língua. Diante das reflexões que tais ideias suscitam, pretende-se analisar a estrutura e a teoria da aprendizagem baseada em tarefas (Task Based Learning), sob a ótica da teoria do caos/complexidade. De acordo com Willis, J. (1996), essa abordagem comunicativa apresenta seis etapas, a saber: pré-tarefa, tarefa, planejamento, relatório, análise e prática. Como recorte em um universo tão amplo de pesquisa, tem-se a relação da teoria do caos/complexidade com o ciclo da tarefa – tarefa, planejamento e relatório (task-planning-report), enunciado por Willis, J. (1996).De acordo com Larsen-Freeman e Cameron (2008), uma abordagem complexa não se traduz em um método de ensino de L2 complexo. Este trabalho visa aproximar o trabalho seminal da linguista Diane Larsen-Freeman sobre a Teoria do Caos/Complexidade e Aquisição de Segunda Língua (1997) com a Aprendizagem Baseada em Tarefas propostanove anos antes por Willis, J. e Willis, D. (1988). Esta dissertação de mestrado concluiu que o ciclo da tarefa pode ser caracterizado como um sistema adaptativo complexo, uma vez que satisfaz suas regras de baixo nível, já que se trata de um sistema que é dinâmico, complexo, não linear, caótico, imprevisível, sensível às condições iniciais, aberto, auto-organizável, sensível ao feedback e adaptável.