Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Costa, Mateus da Silva |
Orientador(a): |
Sosa González, Ana María |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/13663
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Resumo: |
A presente pesquisa analisa as diferentes formas de sociabilidade, lazer e apreciação do espaço público de praia, instituídas ao longo da história das estações balneares Santo Antônio, Valverde e Prazeres, que, juntas, compõem a orla lagunar do Laranjal, situada no município de Pelotas/RS. Metodologicamente, o trabalho apoia-se nos contributos da história oral através da análise das entrevistas realizadas a moradores e outros indivíduos ligados aos balneários em questão. Além disso, a pesquisa vale-se de uma perspectiva qualitativa ao debruçar-se sobre documentos fotográficos e períodos jornalísticos do município de Pelotas, buscando evidenciar as diversas nuances da convivência social de veraneio neste território litorâneo. A pesquisa centrou se em questões como: (a) A sociabilidade em torno dos clubes sociais e recreativos, situados nos balneários do Laranjal; (b) O lazer desportivo na praia; (C) Os bares e restaurantes enquanto espaços de sociabilidade; (d) A prática do campismo e o lazer junto a natureza; (e) Os banhos na Lagoa e o usufruto lúdico do espaço de areia na beira da praia. O recorte temporal desta pesquisa insere se dentro da chamada História do Tempo Presente, isto porque ela tem o seu ponto de partida nos anos de 1970, momento pujante na sociabilidade de veraneio no Laranjal, indo até meados de 2014, período onde o poder público local, por determinação judicial, desapropria inúmeros estabelecimentos comerciais que encontravam-se irregulares na beira da praia. Além desse acontecimento, a suspensão do campismo praieiro e o encerramento das atividades futebolísticas do certame praia sete, são outros dois aspectos que parecem ter contribuído para o esboroamento da sociabilidade e lazer nas três estações balneares em estudo. Ao examinar todos esses aspectos, vislumbra se escrever uma história que valoriza a cultura balneária da cidade de Pelotas. |