Nietzsche, Foucault e o cuidado de si: as práticas ascéticas e o desenvolvimento de um tipo de ser humano capaz de criar novos valores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Gonçalves, Danilo Rosa
Orientador(a): Araldi, Clademir Luís
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Instituto de Filosofia, Sociologia e Política
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8772
Resumo: A presente dissertação analisa a presença de uma visão positiva do ascetismo na obra de Nietzsche. Começamos com a compreensão de Foucault sobre a temática do cuidado de si na Filosofia Antiga, em busca de elementos que fundamentem esse período para que seja feita a investigação na obra de Nietzsche, acerca da presença de elementos semelhantes que permitam entender, uma possível reatualização dessa temática na obra do filósofo alemão. Em seguida, damos atenção às interpretações sobre o ascetismo em ambos os autores. Adiante é analisado o tema do espírito livre nas obras do período intermediário, buscando suas principais características, como o imoralismo, solidão, vita contemplativa e relação com o ascetismo. Por fim, analisamos as gradações espirituais teorizadas por Nietzsche, onde compreendemos o espírito livre no processo de transição ao além-do-homem, para que, em relação com o período tardio, se entenda as tarefas determinadas a cada tipo até o estabelecimento da transvaloração de todos os valores. Após analise das obras publicadas, fragmentos póstumos e comentários, pôde-se objetivar como Nietzsche reflete traços da tradição ao cuidado de si na Filosofia Antiga, em sua busca de fornecer uma cura à humanidade através da criação de novos valores.