Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Louzada, Ana Renata da Rosa |
Orientador(a): |
Vieira, Mariana Antunes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Química
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/14624
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Resumo: |
Neste trabalho foi desenvolvido um método analítico para avaliar a concentração total e fração bioacessível de Al, B, Ba, Ca, Cu, Fe, K, Mg, Mn, Na e Zn em pêssego incluindo a fruta com casca, a polpa e a casca. Como método de preparo de amostras, foi utilizada a decomposição ácida com sistema de refluxo, no qual parâmetros como a diluição do ácido, massa, temperatura e tempo de decomposição foram otimizados. Após escolhidas as condições mais adequadas de decomposição (500 mg de amostra seca, 5 mL de HNO3 9 mol L-1, 3h de decomposição a 135 °C, seguidos da adição de 2 mL de H2O2 35% (v/v), mais aquecimento por 1 h a 120°C), as concentrações de analitos foram determinadas por MIP OES. A exatidão foi avaliada através da análise do CRM de polpa de tomate em pó e ensaios de recuperação que variaram de 82 a 107% para o CRM, de 87 a 108% para a mistura entre CRM e amostra e, de 81 a 110% para os testes de adição do analito. As concentrações obtidas nas partes do pêssego variaram de 0,38 a 7,20 mg kg-1 para Al; 2,06 a 8,55 mg kg-1 para B; 0,49 a 1,98 mg kg-1 para Ba; 25 a 109 mg kg-1 para Ca; 0,23 a 1,72 mg kg-1 para Cu; 1,15 a 7,03 mg kg-1 para Fe; 1027 a 2558 mg kg-1 para K; 63 a 119 mg kg-1 para Mg; 0,59 a 2,75 mg kg-1 para Mn; 2,68 a 33 mg kg-1 para Na e de 0,44 a 2,68 mg kg-1 para Zn, com maiores concentrações encontradas para o K e as menores para Cu. Em relação às partes da fruta, a casca apresenta maiores concentrações totais de elementos, com exceção do K com maiores teores na polpa. A bioacessibilidade foi determinada por simulação do sistema gastrointestinal, com exatidão avaliada através do balanço de massa, obtendo recuperações na faixa 80 a 119%. Nos pêssegos com casca e sem casca, as maiores frações bioacessíveis (> 50 %) foram obtidas para K, Mg, Mn e B e; as menores para Fe e Cu. Os elementos não essenciais Al e Ba exibiram concentrações totais e bioacessíveis abaixo dos valores máximos permitidos. A análise de PCA revelou a presença de grupos distintos de elementos em relação à concentração total, o que foi atribuído à origem de cada cultivar. Para as frações bioacessíveis, a análise de PCA mostrou que as características que se destacam não estão mais tão ligadas à sua origem, mas sim a forma como cada elemento se liga aos compostos orgânicos do fruto. A análise de Pearson mostrou correlações negativas entre polifenóis e frações bioacessíveis para a maioria dos elementos, com destaque para Al, Ba e Mn na polpa sem casca. As concentrações totais e bioacessíveis dos minerais nas cultivares de pêssego não atendem às necessidades diárias recomendadas, sendo necessário o consumo de outras frutas e vegetais para complementar a dieta alimentar. |