O conhecer e o agir: razão iluminadora e retidão da vontade segundo Santo Agostinho.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Zanella, Dinno Camposilvan
Orientador(a): Strefling, Sérgio Ricardo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Instituto de Filosofia, Sociologia e Politica
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5070
Resumo: A presente investigação visa analisar o tema: O Conhecimento e o Agir: Razão Iluminadora e Retidão da Vontade segundo Santo Agostinho (354–430). Segundo o autor, é por meio da iluminação divina que temos a capacidade de fazer a decisão correta. O conhecimento da verdade está na busca de Deus e realização da sua vontade, isso possibilitará que conheçamos a Deus fonte da vida e da verdade. Conhecendo a Deus e tendo fé na verdade que Ele representa, somos capazes de fazer a sua vontade ao realizar a escolha correta. Por que aquele que busca a Deus de forma verdadeira é iluminado pelo bem, isso é ser feliz. Ao escolher a ação correta, o homem, alcançará a felicidade, desejo que toda a pessoa almeja em sua vida. Fazer a escolha certa implica em uma conduta ética para ser feliz. A ética de Agostinho tem como teoria norteadora a Vontade livre, fruto do livre-arbítrio, a escolha que o fará feliz e aproximará este homem de Deus por ter acreditado e feito a escolha certa. A vontade possui algumas características: podem ser racionais ou irracionais (passionais). Quando são passionais a sua vontade é baseada nas emoções da paixão isso leva a pessoa ao constante erro. Porque a paixão,quando desordenada, ilude a alma com desejos e escolhas erradas que levam ao pecado. A vontade da razão tem como fonte norteadora a consciência da iluminação divina, ou seja, o agir correto, a escolha a ser seguida que leva ao bem e à paz para todos os homens. Para Agostinho a paz e a felicidade são a concretização da caminhada que o ser humano realiza no mundo.