Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Silva, Gisele Machado da |
Orientador(a): |
Gandra, Claudia Fernanda Almeida Teixeira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Manejo e Conservação do Solo e da Água
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Departamento: |
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3217
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Resumo: |
O Estado do Rio Grande do Sul tem acumulado perdas na produção agropecuária e econômica, em função da ocorrência de eventos de seca. Apesar de todo o avanço tecnológico, a agricultura ainda depende das condições climáticas e meteorológicas e, por isso, estudos devem ser realizados com o intuito de auxiliar na investigação do comportamento da seca, nas mais diversas regiões. Um passo importante para o entendimento dos eventos de seca é a utilização de índices, que fazem um levantamento da situação, conforme uma escala de intensidade, que objetiva dar um panorama do comportamento hídrico da região.Assim, o presente trabalho tem como objetivo identificar e caracterizar o comportamento da seca, utilizando índices meteorológicos, em diferentes escalas temporais para 40 estações, compostas por uma série de dados de precipitação de 90 anos (1913-2002), localizadas no Estado do Rio Grande do Sul, obtidas através do banco de dados do Instituto Nacional de Meteorologia e da Agência Nacional de Águas.Para tanto, foram utilizados dois índices de seca: Índice Padronizado de Precipitação, nas escalas temporais de 1, 3, 6, 9, 12 e 24 meses, nas intensidades severa e extrema,e o Índice de Moreno,em escala trimestral e semestral,nas intensidades intensa e severa, bem como a contagem do número total de dias secos e análise da sequência de dias secos.Para o preenchimento de dados das séries de precipitação diária, foi utilizada a modelagem estocástica Cadeia de Markov de dois estados. Os resultados mostraram que para o Índice de Moreno, a escala trimestral, comparativamente à escala semestral, apresentou maior concentração de eventos de seca. Para o Índice Padronizado de Precipitação,as maiores sequências de meses secos foram encontradas na intensidade extrema; a maior ocorrência de eventos de seca severa coincidiu em 85% com os períodos de La Niña e a maior incidência de eventos de seca severa e intensa ocorreu na década de 1943 a 1952. Quantoà espacialização do Índice Padronizado de Precipitação, nas escalas 6, 12 e 24 meses, esta representou adequadamente os resultados obtidos nas sequências de períodos secos. |