Visões de mundo e inter-relações no movimento Hip Hop em Pelotas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Ienczak, Paulo Renato Souza
Orientador(a): Gill, Lorena Almeida
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4366
Resumo: A dissertação apresentada discute o movimento Hip Hop na cidade de Pelotas- Rio Grande do Sul- Brasil, buscando compreender, a partir de aporte documental, bibliografia selecionada e entrevistas de História Oral, quais são os diálogos, semelhanças e diferenças dessa manifestação local em relação as suas vertentes nacionais (no caso o Hip Hop realizado na região do eixo Rio- São Paulo, que acaba influenciando o restante do país) e suas influências globais (que emanam principalmente dos Estados Unidos, berço da cultura Hip Hop no mundo). Através de reflexões sobre o próprio Hip Hop, procura-se entender como ele se configura em Pelotas em termos organizacionais, busca- se identificar um histórico - ainda que se tenha consciência de ser um histórico parcial - e ao mesmo tempo um perfil médio do movimento. Mais do que procurar essa representação nas fontes provenientes dos meios de comunicação e bibliografia existente, é nas narrativas dos próprios produtores culturais envolvidos com o Hip Hop que são encontradas as definições mais caras ao presente trabalho. O Hip Hop é um movimento multifacetado e nas suas diferenças internas reside um material importante para entender a relação de seus envolvidos com os demais grupos sociais, e quais são os locais e posições que os indivíduos almejam para si e para o grupo em que estão inseridos. Sendo assim, a representação social do movimento, a identidade de seus participantes, as relações intergeracionais dentro do Hip Hop pelotense e a análise dos diferentes posicionamentos sobre temas debatidos pelo movimento (que variam muitas vezes de acordo com a geração em que cada indivíduo está inserido) são o mote da pesquisa.