Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silva, Rosilene Oliveira |
Orientador(a): |
Rieth, Flávia Maria Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Antropologia
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8467
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Resumo: |
Esta dissertação resulta de uma pesquisa etnográfica com as famílias eletricitárias, na cidade de Candiota (RS), e busca refletir sobre a relação destas com a Usina Termelétrica Presidente Médici. Fundamenta-se na interlocução com trabalhadores/as, eletricitários/as, aposentados/as e suas famílias, para compreender as práticas cotidianas e as narrativas dos/as interlocutores/as (ECKERT e ROCHA, 2011), considerando o habitar (CERTEAU,1998) as Vilas Residencial e Operária. O espaço urbano em Candiota constituiu-se com a implantação da Usina Termelétrica, um grande empreendimento termelétrico que utiliza o carvão como fonte de obtenção de energia elétrica. Na narrativa da aposentada eletricitária, o “distrito cresceu à sombra da usina”, salientando o quanto o cotidiano das vilas operárias é controlado pela usina (FOUCAULT, 1987), que é uma Companhia Estatal. Num processo pactuado pelo silêncio na relação entre as famílias, a cidade e a usina, observa-se os benefícios de emprego, moradia, escolarização e a usina traz às famílias eletricitárias, ao mesmo tempo em que a implantação do complexo termelétrico acarreta uma série de impactos ambientais (AGIER, 2011 e MAGNANI, 2002). As famílias moram próximas ao espaço da usina, em um ambiente disciplinado pelo trabalho, e convivem com a fumaça emitida pelas chaminés da usina (LOPES, 2006). As técnicas aplicadas na coleta de dados foram observação participante, entrevistas (BRANDÃO, 2007),prancha fotográfica (SAMAIN, 2004), e desenhos (KUSCHNIR, 2012), com registro em diário de campo realizado entre os anos de 2019 e 2020 ao caminhar pela cidade (INGOLD, 2015) |