ESCAIOLA versus MARMORINO Estudo comparativo na Capela da Santa Casa e na Casa Eliseu Maciel – Pelotas, RS.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Nunes, Marta Regina Pereira
Orientador(a): Peres, Rosilena Martins
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
Departamento: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5167
Resumo: Este trabalho desenvolve-se no sentido de resgatar a memória das técnicas construtivas ainda existentes, executadas pelos profissionais italianos no século XIX, com seus respectivos materiais, que sobreviveram ao tempo, na cidade de Pelotas – RS. Da arquitetura deste período destacam-se os estuques ornamentais, os quais se apresentam através de ornatos em relevos de fachadas e revestimentos internos de forros e paredes. Os acabamentos decorativos têm uma riqueza de detalhes significativa, principalmente no que se refere aos painéis de parede e colunas com acabamento que “fingiam” ser pedras ornamentais, como o mármore, sob a forma de pinturas murais ou revestimentos coloridos, com tecnologias e materiais característicos. O principal objetivo destas técnicas era substituir o mármore e obter um revestimento impermeável. Entre estas, destacam-se nos prédios, objeto deste estudo, o revestimento do tipo marmorino – o qual foi denominado popularmente e por muitos anos, por escaiola e a “verdadeira” escaiola que é mais raro de ser encontrado. Procura-se esclarecer a nomenclatura adotada para estas técnicas e comprovar a terminologia buscando o conhecimento através da história. Também se procura resgatar os materiais e técnicas construtivas ainda existentes, pois estes revestimentos possuem riqueza de detalhes e muitas contribuições a serem exploradas. Mas, para que estes possam ser recuperados, não basta impedir sua destruição, deve-se ainda defender uma restauração menos traumática. A caracterização mineralógica dos materiais utilizados nestas técnicas pretende contribuir para definição dos materiais a serem utilizados em futuras restaurações, de forma adequada ao bem a ser recuperado.