Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Silva, Lucas Duarte |
Orientador(a): |
Strefling, Sérgio Ricardo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
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Departamento: |
Instituto de Filosofia, Sociologia e Politica
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5084
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Resumo: |
A obra O Defensor da Paz (1324) de Marsílio de Pádua expõe o pensamento político-eclesiológico do filósofo paduano. Trata-se de uma reflexão sobre um conhecido problema medieval: o conflito entre o poder civil do Imperador e o poder espirtual exercido pelo Sumo Pontífice. Marsílio, partidário do Imperador, se esforçará para desmantelar a teoria da plenitude do poder papal que alguns teólogos defendiam. Para tanto, divide a obra em três partes: na primeira parte o paduano expõe uma teoria sobre a civitas, sua constituição e finalidade; na segunda parte aborda sobre a Igreja e o sacerdócio; e, por fim, numa terceira parte, retoma as principais teses desenvolvidas durante a obra. O presente trabalho tem como objetivo expor o papel que a teoria das quatro causas desempenha no pensamento político-eclesiológico no Defensor da Paz. Deste modo, no primeiro capítulo se analisará como a teoria causal aparece na fundamentação da civitas e nos principais elementos da prima dictio (os grupos sociais, a lei e o legislador humano; bem como o governante). No segundo capítulo abordaremos a presença da teoria causal na eclesiologia marsiliana exposta na secunda dictio. Em decorrência disso se abordará as causas que, na visão de Marsílio, constituem a Igreja e o Sacerdócio. Por fim, responder-se-á a pergunta norteadora desta pesquisa: qual é o papel da teoria causal na polêmica obra de Marsílio? |