Caracterização de famílias mutantes de arroz (Oryza sativa L.) irrigado para tolerância a toxidez direta ao excesso de ferro em hidroponia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Hernández Hernández, Diana Marcela
Orientador(a): Oliveira, Antônio Costa de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/12767
Resumo: O arroz (Oryza sativa L.) é a base alimentar de mais de três bilhões de pessoas, sendo considerado um dos alimentos mais importantes para a nutrição humana. Um dos fatores que podem prejudicar a produtividade da cultura sob o sistema irrigado, é a toxidez por ferro. Alguns de seus sintomas típicos são diminuição no comprimento e massa seca de parte aérea e raiz, manchas marrons nas folhas e danos à clorofila. O desenvolvimento inicial do arroz é também afetado sob o referido estresse. Uma técnica utilizada para incrementar a variabilidade genética para fins de melhoramento é a indução artificial de mutações. Diante do exposto, o objetivo do presente trabalho foi caracterizar um grupo de mutantes de arroz para a tolerância à toxidez por ferro no desenvolvimento inicial. As famílias mutantes se encontram na geração M8 e foram obtidas a partir da cultivar BRS Querência, via tratamento com Etilmetanosulfonato (EMS). Foram avaliadas, estas, em condição de hidroponia, após exposição ao estresse por ferro de 400 mg L-1 por 14 dias, para as variáveis comprimento de parte aérea e de raiz, massa seca de parte aérea e raiz, índice de clorofila ―a‖ e ―b‖ e mancha foliar. Foram identificadas três famílias mutantes superiores em sete variáveis em relação a cultivar BRS Querência, quanto a tolerância ao estresse por ferro. As análises de componentes principais (PCA) e agrupamento hierárquico demonstraram existir variabilidade genética na população mutante em sua resposta ao estresse por ferro. O grupo de linhagens se apresenta como promissor tanto sob o ponto de vista do melhoramento genético como para estudos genéticos mais aprofundados, inclusive de ordem molecular.