As relações sociais da madrugada nas ondas do programa de rádio Pelotas à Noite (1997-2002)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Kurz, Charles Ânderson dos Santos
Orientador(a): Lopes, Aristeu Elisandro Machado
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/13656
Resumo: A presente dissertação teve como fonte e objeto de pesquisa o programa radiofônico Pelotas à Noite, veiculado pela Rádio Universidade Católica de Pelotas (RU-UCPel) entre os anos de 1997 e 2002, a partir do Arquivo Pessoal Sonoro do radialista Roberto dos Reis Costa. O programa era veiculado em um período pouco convencional: nas madrugadas da 00h às 03h da manhã de segunda à sexta. Apresentado pelos radialistas Roberto Costa e Telmo Freitas, o Pelotas à Noite era um programa de variedades, com foco nas questões do dia a dia e do município de Pelotas. Também visava a noite e os músicos pelotenses, realizando diversos programas fora dos estúdios da Rádio Universidade, o que também levava os ouvintes do programa a irem a estes locais para conhecerem os radialistas e outros ouvintes que conheciam apenas pelas ondas do rádio. Este grupo de fiéis ouvintes ficou marcado por serem denominados como a Confraria da Madrugada. Este programa teve um espaço relevante dentro da cidade de Pelotas/RS, sendo um local de participação de diversas figuras públicas, como políticos locais e estaduais a fim de prestarem contas para a população acerca de suas ações nos âmbitos políticos e sociais. Este trabalha visa contribuir principalmente para a história do meio radiofônico e de sua relação com a cidade de Pelotas no período do fim da década de 1990 e início dos anos 2000, assim como da relação dos trabalhadores do rádio com seus ouvintes.