Bacteriostasia, citotoxicidade, atividade antioxidante e sinergismo com antibacterianos comerciais de plantas bioativas com inidicativo medicinal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Gonçalves, Carolina Lambrecht
Orientador(a): Schuch, Luiz Filipe Damé
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Veterinária
Departamento: Faculdade de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3029
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a atividade antimicrobiana, antioxidante, os efeitos citotóxicos, fitoquímica e a interação de dez plantas com seis antibióticos. A atividade antimicrobiana dos extratos hidroalcoólicos foi analisada pelo método de macrodiluição frente a isolados de Staphylococcus spp e E.coli. Quanto a fitoquímica, avaliou-se a presença de compostos fenólicos, taninos e carotenóides. A atividade antioxidante foi detectada pela capacidade de neutralização do DPPH e os efeitos citotóxicos por meio do teste de Vermelho neutro. As análises fitoquímicas indicaram diferentes valores de compostos fenólicos, de taninos e escassas concentrações de carotenóides nas amostras. Os resultados demonstraram uma maior sensibilidade das bactérias Gram positivas frente aos extratos, sendo S. cumini o mais efetivo com CIM de 0,08 à 0,74mg/mL para Staphylococcus spp e o extrato de S.terebinthifolius o mais eficiente frente a E.coli, com CIM de 0,8 à 3,3 mg/mL. Staphylococcus apresentou uma maior susceptibilidade às interações entre antimicrobianos, havendo efeitos sinérgicos frente a cinco dos seis antibióticos utilizados nas associações com T.minuta e R.officinalis, enquanto que E.coli apresentou os melhores resultados com o extrato de S.terebinthifolius. Os extratos apresentaram-se como antioxidantes, destacando-se a folha de S.terebinthifolius e de E.uniflora, inibindo o DPPH na concentração de 0,17 mg/mL. Na citotoxicidade, P.cattleianum foi a espécie menos nociva, com uma viabilidade celular de 100% na concentração de 2,84 mg/mL. Estes resultados possibilitam a caracterização das espécies vegetais quanto as suas propriedades biológicas e seus efeitos citotóxicos, sendo de relevância na elaboração de novos fitoterápicos e quanto ao seu uso pela população.