Desenvolvimento de metodologia analítica para determinação da arroz por concentração total e fração bioacessível de metais em Espectrometria de Emissão Desenvolvimento de metodologia analítica para determinação da concentração total e fração bioacessível de metais em arroz Espectrometria de Emissão Óptica com Plasma Induzido por (MIP OES)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Timm , Janaína Garcia
Orientador(a): Vieira, Mariana Antunes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Química
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/13685
Resumo: Este trabalho apresenta os estudos relacionados ao desenvolvimento de métodos analíticos para determinação da concentração total e da fração bioacessível de elementos como Al, Ca, Cu, Fe, Mg, Mn, Na, K, Si e Zn em arroz usando a técnica de Espectrometria de Emissão Óptica com Plasma Induzido por Micro-ondas. Foram analisadas amostras de arroz integral, branco e parboilizado, na forma crua e cozida. As condições ótimas, previamente otimizadas, para o preparo de amostra usando a decomposição ácida com sistema de refluxo foram: massa de amostra de 1,5 g; 5 mL de HNO3 65% (v/v) e 1 mL de H2O2 30% (v/v), aquecimento do bloco digestor à 150 °C e tempo de decomposição total de 4 horas. A exatidão foi assegurada através de análise de material de referência certificado de arroz e testes de adição de analito, obtendo-se recuperações entre 80 e 120%. Para a determinação da concentração bioacessível dos elementos foi realizada a simulação do sistema gastrointestinal, na qual a exatidão foi comprovada através do somatório da fração bioacessível e da fração não bioacessível, que deve ser próxima aos resultados da concentração total, sendo as recuperações obtidas na faixa de 50 a 120%. Os limites de detecção e quantificação obtidos mostraram-se adequados para quantificação dos metais nos diferentes tipos de arroz de acordo com a legislação brasileira. Todos os valores de concentração encontrados nas amostras de arroz investigadas mostraram-se valores de desvio padrão relativos menores que 13,8%, confirmando a boa precisão. De acordo com os resultados obtidos da concentração total, observou-se que há variação de concentração quando comparado os valores de cada tipo de arroz entre cru e cozido, sendo que para os analitos Ca, K e Mg, foram observadas maiores concentrações. Com relação ao estudo de bioacessibilidade, as frações encontradas para as amostras de arroz cru ficaram na faixa de 3,0 a 81,0% para Fe, de 1,9 a 60,0% para Mn e de 9,0 a 80,0 para Si. Para as amostras de arroz cozido, as frações bioacessíveis apresentaram uma faixa de 7,0 a 40,2% para o Fe, de 1,0 a 86,1 para o Mn e de 4,0 a 73,6% para o Si. Com relação à ingestão diária recomendada, somente Mg e Mn excederam o limite máximo recomendado em algumas amostras. Já para a fração bioacessível, nenhum dos analitos excedeu o limite diário recomendado. Assim, torna-se necessário a ingestão de outras fontes de alimento, uma vez que somente o arroz não é capaz de suprir as quantidades nutricionais necessárias a uma alimentação equilibrada.