Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva Filho, Marco Antônio Medronha da |
Orientador(a): |
Sperotto, Rosária Ilgenfritz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4453
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Resumo: |
Os dispositivos móveis costumam ser restringidos ou proibidos em algumas escolas, principalmente para os estudantes, a partir de regulamentos que reforçam discursos ancorados numa possível “dispersão” ou “inutilidade educativa” associada a estes artefatos tecnológicos digitais. Logo, buscou-se neste trabalho investigar a dimensão problemática e produtiva do uso de celulares/smartphones no ambiente escolar, destacando as possibilidades pedagógicas e sociais da cultura digital para o ensino e a aprendizagem em Ciências. A “experiência” junto aos sujeitos da pesquisa delineou o caminho metodológico, evidenciando as singularidades nas relações de cada indivíduo no espaço-tempo de atuação proposto (LARROSA, 2002). Assim, foram analisadas as respostas de 12 professores e 19 alunos de uma turma do 8º ano de uma escola pública de Ensino Fundamental, geradas a partir da aplicação de formulários eletrônicos (VASCONCELLOS-GUEDES; GUEDES, 2007), preenchidos de maneira on-line, o que permitiu identificar as suas opiniões sobre o uso das mídias digitais (com enfoque nos smartphones), no ambiente escolar. Concomitantemente, produziu-se um vídeo, contendo um “desafio de pesquisa”, para que os estudantes pudessem acessá-lo na internet através do uso de uma ferramenta de realidade aumentada denominada QR Code (LOPES JÚNIOR et al., 2012; PRENDES, 2015), relacionando-o aos conteúdos de Ciências estudados. A atividade proposta permitiu confirmar a habilidade com que os jovens manipulam as tecnologias digitais, característica marcante da cultura juvenil, bem como os desafios e possibilidades de uso para o campo da educação. Constataram-se opiniões equivalentes entre os participantes da pesquisa quanto ao uso de dispositivos móveis na escola, classificados como “dispersores da atenção” nas aulas, evidenciando a importância da mediação por parte dos professores em atividades que utilizam os smartphones como ferramenta pedagógica. Contudo, educadores e estudantes aliados a um processo criativo podem, efetivamente, contribuir para que outras estratégias de ensino sejam implementadas, através do uso das tecnologias digitais no ambiente escolar e na formação de professores. |