Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Bork, Carina Krüger |
Orientador(a): |
Guedes, Hugo Alexandre Soares |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos
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Departamento: |
Centro de Desenvolvimento Tecnológico
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/3981
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Resumo: |
Os conflitos pelo uso da água decorrem da falta de planejamento e gestão dos recursos hídricos, os quais estão ligados à inexistência de informações que associem as vazões já outorgadas com a atual disponibilidade hídrica. A determinação das vazões mínimas Q90 e Q95, utilizadas como referência para os processos de outorga no estado do Rio Grande do Sul, é realizada a partir da coleta de dados de estações fluviométricas. Entretanto estas não contemplam toda a hidrografia, sendo necessário o uso da técnica de regionalização de vazões, com o objetivo de suprir a carência de dados em locais com pouca ou nenhuma informação. A análise estatística multivariada de agrupamento consiste numa ferramenta exploratória dos dados com intuito de classificar grupos homogêneos. Desta forma, utilizou-se o método hierárquico por meio das distâncias de dissimilaridade Euclidiana, Manhattan e Mahalanobis combinadas com os algoritmos de agrupamento de ligação simples, completa e de Ward, e o método não hierárquico k-means para obter relações entre as características pré-estabelecidas das bacias que contemplam a região em análise. O presente estudo teve como objetivo regionalizar as vazões mínimas Q90 e a Q95 no estado do Rio Grande do Sul utilizando a análise de agrupamento para a demarcação das regiões homogêneas, além de avaliar quais parâmetros influenciam em maior magnitude na determinação das vazões regionalizadas. Os resultados apontam que no geral as distâncias Euclidiana e Manhattam concordam mais do que a distância de Mahalanobis, entre os algoritmos de agrupamento destaca-se o algoritmo de Ward com o maior número de possibilidades para o corte no dendrograma. O método não hierárquico k-means também se mostrou favorável para determinação das regiões. Depois de testadas e analisadas todas as alternativas de cortes dos dendrogramas, juntamente com os grupos pelo método k-means, observou-se que a divisão de cinco regiões para o estado é a que proporciona os melhores resultados e ajustes para as equações de regionalização das vazões Q90 e Q95. A medida de heterogeneidade também mostrou-se importante para avaliar as regiões delimitadas, havendo a necessidade de exclusão de cinco estações de uma região para que fosse considerada homogênea. Entre as variáveis que melhor explicam as vazões encontra-se a área ou o perímetro nas quatro primeiras regiões, sendo que apenas na região V as variáveis foram o perímetro e a precipitação total anual média. Desta forma, a demarcação das regiões homogêneas, juntamente com as equações encontradas podem ser utilizadas para um melhor planejamento dos recursos hídricos pelos órgãos gestores no estado do Rio Grande do Sul. |