Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Mattos, Isadora Nuñez de |
Orientador(a): |
Martins, Aulus Mandagará |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Letras
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Departamento: |
Centro de Letras e Comunicação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4263
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Resumo: |
Este trabalho foi desenvolvido com o propósito de investigar como se estabelece a poética voltada ao cotidiano da poeta mineira Ana Martins Marques. Poética que apresenta relações constitutivas tanto com a tradição literária quanto com as artes visuais – normalmente explicitadas em epígrafes e dedicatórias – em seus exercícios de reflexão sobre a vida, o amor e a linguagem a partir de poemas que mapeiam cenas, acontecimentos e objetos cotidianos. A pesquisa foi feita levando em consideração, além do contexto em que essa poética emerge – o da poesia brasileira do presente, caracterizado por uma intensa pluralidade de formas e temáticas – o modo como a crítica se aproxima das produções desse momento atual. Após identificar os impasses entre a pluralidade das produções e parte da crítica que delas se ocupam, optou-se por utilizar a metodologia fundada no reconhecimento do anacronismo proposta por Susana Scramin (2007). Ela parte do texto na busca da identificação de uma “economia de afetos”. Estes, com o perdão da redundância, “afetam” o fazer literário através da mobilização de diferentes linhas de sentido, linguagens e estratos temporais que ampliam as expressões, conforme Florencia Garramuño (2014) propõe. Além disso, ressignificam as referências de acordo com as suas utilizações dentro das obras, seguindo a linha de pensamento de Marjorie Perloff (2013). Desse modo, para que se investigasse de que maneira os afetos da visualidade e das relações com a tradição literária constituem a poética do cotidiano de Marques, sua produção foi lida em perspectiva com outras poéticas – literárias e visuais – que também utilizaram o cotidiano como substrato poético. São elas: os readymades de Marcel Duchamp, as Brillo Boxes (1964) de Andy Warhol, a poesia modernista de Manuel Bandeira, a experiência poética de Ana Cristina Cesar, além de trabalhos de arte contemporânea como O trabalho dos dias (1998/2000) de Rivane Neuenschwander e a série fotográfica The Neighbours (2012) de Arne Svenson. |