Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Malhão, Eduarda Carrera |
Orientador(a): |
Pappen, Fernanda Geraldo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
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Departamento: |
Faculdade de Odontologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8546
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Resumo: |
A doença por coronavírus (COVID-19) emergiu como a maior pandemia experimentada mundialmente e já afetou diversos países, inclusive o Brasil. Os ambientes de atendimento odontológico apresentam elevado risco de infecção por COVID 19 devido à especificidade de seus procedimentos. Entretanto, em qualquer caso, os dentistas não podem deixar de oferecer seus serviços à população para que não sobrecarreguem os hospitais em casos de urgência e emergência. Consequentemente, esses profissionais devem estar preparados para realizar seus procedimentos com segurança durante esse período turbulento. No entanto, além da necessidade de cuidados para proteger a si e aos seus pacientes, o dentista também enfrenta as consequências econômicas da pandemia. Assim, o objetivo desse estudo é avaliar o impacto do COVID-19 na rotina do tratamento endodôntico realizado por dentistas brasileiros, incluindo possíveis mudanças na técnica e/ou nos meios de prevenção, no fluxo de pacientes no consultório, nos custos do tratamento e nos valores cobrados aos pacientes. Este estudo transversal foi realizado de 2 de maio de 2020 a 6 de maio de 2020, por meio de questionário online com amostra de conveniência para a coleta de dados. Como critério de inclusão, os respondentes deveriam ser cirurgiões-dentistas que costumam realizar tratamento endodôntico na prática clínica. Para o primeiro estudo, foram considerados 1105 questionários, os quais continham perguntas a respeito das modificações práticas durante o tratamento endodôntico para combater o surto de COVID-19 e proteger profissionais e pacientes. Mais de 90% dos entrevistados identificam o alto risco de infecção por COVID-19 para os dentistas e admitem a necessidade de mudança de algumas práticas no tratamento endodôntico. A necessidade de mudanças dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) durante as consultas odontológicas foi referida por 97,1% dos entrevistados. A maioria dos entrevistados irá alterar a preparação do acesso à cavidade diminuindo o risco de disseminação do vírus. Para os segundo estudo, foram considerados 1042 questionários, pois foram levados em consideração os profissionais que atuam apenas no serviço privado. Um total de 1.010 (96,9%) entrevistados afirmam que foi necessário modificar o equipamento de proteção no tratamento endodôntico devido à pandemia e maior intervalo entre as consultas foi citado por 922 (88,5%), afetando economicamente a prática odontológica. Concluindo, a maioria dos profissionais da odontologia reconheceu mudanças na rotina de tratamento endodôntico durante a pandemia de COVID-19, bem como redução no volume de pacientes, com consequente impacto econômico. Os endodontistas ainda precisam distinguir a melhor forma de realizar seus procedimentos com segurança e diretrizes específicas requerem informações detalhadas para cada especialidade. |