Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Rodrigo da Silva |
Orientador(a): |
Nunes, André Becker |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Meteorologia
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Departamento: |
Faculdade de Meteorologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3382
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Resumo: |
Esta dissertação tem como propósito geral a análise do clima presente e o comportamento futuro dos eventos extremos de precipitação local de curta duração com potencial para causar alagamento nas principais cidades do Rio Grande do Sul abrangendo diferentes regiões do Estado: Porto Alegre, Caxias do Sul, Santa Maria e Pelotas. Baseado no histórico de alagamentos de cada cidade e nos dados diários de precipitação obtidos das estações meteorológicas do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) obteve-se o limiar que identificou a taxa de precipitação que representa um evento com potencial para causar alagamento na cidade, sendo os eventos divididos em caso de atenção (percentil 25) ou de alerta (percentil 75) nas 48h precedentes à ocorrência do alagamento. Os resultados revelaram um crescimento sutil dos casos, tanto atenção quanto alerta, nos últimos 53 anos. A cidade de Porto Alegre foi a que apresentou os menores limiares para condição de alagamento, o que era esperado devido sua maior urbanização. Ao avaliar o comportamento sazonal dos casos constatou-se que no clima presente (1961-2013), o trimestre julho-agosto-setembro foi a época do ano mais propícia a casos de alagamentos. Posteriormente, os casos foram correlacionados com três índices climáticos que medem as anomalias de TSM (Temperatura da Superfície do Mar) do Atlântico Sul e do Pacífico, no intuito de avaliar se suas ocorrências estão associadas a fenômenos climáticos de grande escala. As correlações encontradas variaram de fracas a moderadas, mas com alto nível de confiança estatística para o IME (Índice Multivariado do ENOS). O uso de modelagem climática regional (modelo ETA-HadCM3) denotou que num cenário futuro (A1B de acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) para o período de 2021-2070 haverá no geral, um pequeno acréscimo no número de casos de atenção para todas as cidades, quando comparado aos valores observados no clima presente (1961-2013). Em Pelotas, haverá uma mudança na climatologia dos eventos com deslocamento da estação com maior número de casos do trimestre JAS (clima presente) para o OND (cenário futuro). |