Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Vivian, Catia Cristine Urnau |
Orientador(a): |
Gandra, Eliezer Ávila |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
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Departamento: |
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8439
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Resumo: |
A suinocultura é considerada uma das atividades mais importantes realizadas no Brasil. Durante a realização do abate de suínos existem diferentes operações que podem influenciar na qualidade microbiológica das carcaças e consequentemente na qualidade do produto final. Desta forma, é necessário que o abatedouro implemente adaptações no processo com o objetivo de reduzir a incidência de bactérias patogênicas. A qualidade do produto final é de extrema importância para muitos mercados, dentre eles pode-se citar a África do Sul que exige que todas as cargas expedidas possuam laudo, atestando a qualidade microbiológica dos produtos. Assim, este trabalho teve como objetivo analisar a influência das etapas de abate sobre a incidência de Salmonella spp. no Fígado Suíno. No desenvolvimento do trabalho foram coletadas 03 carcaças suínas, durante 3 dias de abate distintos em 08 pontos amostrais e 09 amostras do produto final (Fígado Suíno). Além disso, foram coletadas amostras da superfície de utensílios e equipamentos utilizados no processo, totalizando a realização de 129 ensaios microbiológicos. No decorrer das etapas de abate o percentual de amostras positivas para Salmonella spp. nas carcaças analisadas foi de 25,0 %. A frequência mais elevada de Salmonella spp. foi encontrada nas carcaças no início do abate, sendo que na etapa da sangria ocorreu uma frequência de 67,0 % e na etapa antes da escaldagem foi de 56,0 %. Na etapa da entrada da área limpa e na etapa de extração do reto ocorreu um percentual de 33,0 % e na etapa de evisceração o percentual por presença de Salmonella spp. foi de 11,0 %. As etapas que mais apresentaram redução da presença do patógeno foram na rependura, realizada após a escaldagem e na etapa após a realização da chamuscagem, que não apresentaram incidência do patógeno. Do total das 9 amostras analisadas do produto final (Fígado Suíno), 6 apresentaram positividade para Salmonella spp., demonstrando que ocorreu influência dos utensílios e equipamentos, bem como as práticas higiênicas-sanitárias de manipulação na constatação do patógeno. Através da realização deste trabalho constata-se que o processo de abate de suínos possui etapas críticas, sendo necessário a implementação de ações no processo produtivo com o objetivo de reduzir a incidência de Salmonella spp. no produto final. |