Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Divers, Margareth |
Orientador(a): |
Araújo Filho, Jerônimo Vieira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/13166
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Resumo: |
Numerosos fatores bióticos interferem na produtividade da videira e causando danos consideráveis, destacando-se nematoides fitoparasitas. Dessa forma, objetivou-se neste trabalho: (i) realizar um levantamento da nematofauna associada a vinhedos de Santa Catarina e viveiro do Rio Grande do Sul; (ii) caracterizar espécies de Meloidogyne, Mesocriconema e Pratylenchus associadas a vinhedos e viveiros de videira do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina; (iii) avaliar a resistência genética de diferentes porta-enxertos de Vitis spp. a Mesocriconema xenoplax. O levantamento em Santa Catarina foi realizado em 12 vinhedos, nos quais foram identificados Helicotylenchus, Mesocriconema, Xiphinema, Hemicycliophora, Tylenchus, Pratylenchus e Meloidogyne. Nos vinhedos do Rio Grande do Sul foram identificadas 5 espécies (morfotipos) de Mesocriconema (M. xenoplax, Mesocriconema spp 07, M. curvatum, M. rusticum e M. sphaerocephala). Em Santa Catarina, foram identificadas 4 espécies de Mesocriconema (M. xenoplax, Mesocriconema spp 07, M. curvatum e M. rusticum) e apenas uma espécie de Meloidogyne, M. javanica (Est J3). Com respeito aos viveiros, os gêneros identificados foram Meloidogyne, Pratylenchus, Mesocriconema, Helicotylenchus, Tylenchus, Xiphinema, Hemicycliophora, Dorilaimus, Paratrichodorus e Hoplolaimus. Dentro das espécies de Meloidogyne, identificaram-se M. arenaria (Est A2), M. javanica (Est J3 e J2), M. incognita (Est I2), M. luci (Est L3) e M. morocciensis (Est A3). Para nosso conhecimento, este é o primeiro registro formal de M. luci associado a raízes de videira no Brasil. Em caso de Mesocriconema foram identificadas as espécies Mesocriconema xenoplax e M. ornatum. Do gênero Pratylenchus, observaram-se apenas P. brachyurus e P. zeae. Além disso, foi avaliada a resistência de porta-enxertos e cultivares de videira (Chardonnay, IAC 313, Paulsen 1103, Harmony, K5BB KOBER, Niagara Rosada, Isabel, Magnolia, Salt Creek, R99, Gravcesc e VCR04-43) a M. xenoplax e seis repetições. A inoculação foi efetuada com 500 espécimes (Pi) por planta e, após 155 dias, foram mensurados o peso das raízes, peso das folhas, a clorofila total, população final e, por fim, o fator de reprodução (FR=Pf/Pi). Reduções significativas do peso das folhas foram observadas nas cultivares Chardonay, VCR0443 e R99 (P<0.05). Em relação ao peso das raízes, Gravesc, VCR0443 e K5BB Kober apresentaram reduções significativas (P<0.05). Quanto a resistência ao parasito, verificou-se elevada resistência na variedade Magnolia (FR<1). |