Processo de formulação das políticas públicas de economia solidária nos governos Dilma Rousseff (2011- 2016) : uma análise a partir da percepção dos policy- makers

• Ano de defesa: 2017
• Autor(a) principal: Mota, Carla Rosane da Silva
• Orientador(a): Cunha, Patrícia Rodrigues Chaves da
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência Política
• Departamento: Instituto de Filosofia, Sociologia e Política
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Políticas públicas; Economia solidária; Formulação de políticas; Policy-makers
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::CIENCIA POLITICA
• Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4126

O presente estudo buscou analisar o processo de formulação das políticas públicas de economia solidária nos governos de Dilma Rousseff (2011-2016), a partir da percepção dos policy-makers envolvidos diretamente com o tema, de modo a compreender como se estabeleceram as prioridades para estas políticas e qual a dinâmica de tomada de decisão política, ou seja, quem detinha o poder de decidir sobre essas políticas públicas e como essa decisão era tomada. A metodologia adotada é qualitativa e as técnicas utilizadas para a coleta dos dados foram: pesquisa documental, observação e entrevistas com roteiro semiestruturado. Em linhas gerais, a hipótese traçada na pesquisa é de que a formulação das políticas públicas de economia solidária, durante os governos de Dilma Rousseff (2011-2016), ocorreu de forma coletiva e participativa, envolvendo atores que compõem organizações da sociedade civil, ainda que estas organizações não tivessem o poder de decisão, elas contribuíram com a formulação dessas políticas na medida em que indicavam prioridades e diretrizes. Além disso, acredita-se que o processo decisório foi conduzido por um grupo de atores políticos e gestores da SENAES, a partir de dinâmicas de organização e formas de tomadas de decisões que se aproximam dos princípios da horizontalidade. As hipóteses foram confirmadas ao longo do estudo, demonstrando que as políticas públicas de economia solidária, formuladas durante os governos Dilma, no âmbito do governo federal, caracterizam-se enquanto políticas públicas do tipo bottom-up (de baixo para cima)