Análise de elementos da sinalização purinérgica em pacientes sépticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Leite, Rafael Olive
Orientador(a): Braganhol, Elizandra
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Bioquímica e Bioprospecção
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
ATP
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/10627
Resumo: Objetivo: A inter-relação entre sinalização purinérgica e sepse está amplamente documentada na pesquisa pré-clínica. Nós especulamos que alterações na sinalização purinérgica também estariam presentes na sepse em humanos. Metodos: A expressão em RNAm de receptores purinérgicos em neutrófilos circulantes, concentração sérica de ATP sérico e atividade sérica de nucleotidases foram medidos em um grupo de pacientes sépticos internados na UTI, pacientes não-sépticos internados em enfermarias e um grupo de voluntários saudáveis. Resultados: Os pacientes sépticos (n=10) tinham idade média de 59,9 (23 - 80) anos, score SOFA de 7,6 (4 - 11) pontos. Pacientes não sépticos da enfermaria (n=10) tinham idade média de 70,5 (60 - 91) anos. Ambos os grupos tinham comorbidades com o hipertensão arterial, diabetes e câncer. Os neutrófilos de pacientes sépticos tinham uma expressão 6 a 7 vezes maior dos receptores P2Y2 e A2a a nível de RNAm, quando comparado aos controles. Os níveis séricos de ATP e a atividade de nucleotidase estavam significativamente aumentadas em pacientes sépticos quando comparados aos controles. Conclusão: Nós demonstramos a atividade de elementos de sinalização purinérgica em pacientes sépticos na UTI. Somando-se a evidências anteriores, nossos achados sugerem que o ATP, seus receptores e as nucleotidases são atores no desenvolvimento da sepse. A sinalização purinérgica, em especial a ATPérgica, fornece uma estrutura para o desenvolvimento de estratégias diagnósticas e terapêuticas a sepse.