Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Xavier, Nilza Teresinha Ribeiro |
Orientador(a): |
Alves, Antônio Maurício Medeiros |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7904
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Resumo: |
Este trabalho apresenta os resultados de pesquisa de mestrado com abordagem qualitativa e documental, cujo objetivo foi compreender as propostas oficiais para o ensino de Matemática nos documentos oficiais no período de 1997 a 2017. Os documentos oficiais que regem a educação no país e, em específico, as propostas curriculares para o ensino de Matemática constituem-se em referenciais cuja função é orientar e, até mesmo garantir, a qualidade da educação matemática no país. Estas propostas corroboram com a necessidade de investimentos em diferentes frentes, como a formação continuada de professores, uma política de salários dignos, a melhor qualidade dos livros didáticos, a otimização de recursos e a disponibilidade de materiais didáticos diversos. Foi realizado um inventário a partir das propostas oficiais apresentadas nos Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática (1997) e na Base Nacional Comum Curricular (2017), quando se buscou relacionar as propostas analisadas ao contexto histórico de sua construção, comparar aspectos analisados de cada proposta oficial e evidenciar, a partir da análise desses documentos, suas possíveis consequências para o ensino e a aprendizagem de Matemática nos anos iniciais. A partir desse estudo documental procurou-se responder a questão de pesquisa: quais as principais mudanças que se verificam nas propostas oficiais para o ensino de Matemática nos anos iniciais entre 1997 e 2017? A partir desta indagação direcionou-se a análise por meio de três quesitos: o que, para que e como ensinar Matemática nos anos iniciais. A primeira revela as mudanças na proposta do que ensinar em Matemática nos anos iniciais em ambos os documentos. Os PCNs apresentam um desenho mais claro e detalhado sobre o que ensinar, enquanto que a BNCC apresenta um rol de competências, objetos do conhecimento e habilidades a serem trabalhadas pelos docentes com os seus estudantes. A segunda questão evidencia que os dois referenciais afirmam a importância da Matemática na formação de cidadãos críticos e socialmente comprometidos, caracterizando-se, assim, o para quê ensinar. Acerca do como ensinar Matemática, os PCNs indicam que as situações- problema e as vivências das crianças são fundamentais; a BNCC ressalta que o estudo dos objetos de conhecimento não pode ocorrer de forma fragmentada. O produto educacional decorrente desta pesquisa concretiza-se num material que apresenta as relações entre os PCNs e a BNCC, especificamente no que se refere ao ensino de Matemática nos anos iniciais, visando a oferta de formação continuada voltada aos docentes deste nível de ensino. Conclui-se este trabalho destacando a necessidade de uma contínua discussão sobre o currículo e as práticas de ensinar Matemática nos anos iniciais, suas finalidades e implicações. |