Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Duarte, Giani da Cunha |
Orientador(a): |
Schwartz, Eda |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
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Departamento: |
Faculdade de Enfermagem
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5794
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Resumo: |
A transição do perfil epidemiológico se caracteriza por um processo de redução de doenças infecciosas, para um aumento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs). Já mudança desse perfil se caracteriza pela diminuição da taxa de natalidade e do aumento da expectativa de vida, o que leva a um aumento das condições crônicas, como Hipertensão Arterial Sistêmica, doenças cardiovasculares, Diabetes Mellitus, obesidade e diferentes neoplasias. O conhecimento dos fatores de risco das doenças crônicas é de fundamental importância no seu enfrentamento, pois, é através deles, que serão planejadas ações e medidas, objetivando o controle, a prevenção e a redução de tais agravos. Dentre as DCNTs, a Doença Renal Crônica (DRC) vem trazendo grande impacto nos condicionantes de saúde, por provocar alterações significativas nas rotinas de indivíduos e suas famílias e sociedade. A Estratégia de Saúde da Família (ESF) se caracteriza por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção, a proteção da desta e a prevenção de agravos, que são desenvolvidas em territórios delimitados, com atuação de equipe multidisciplinar e participação da comunidade. Desta forma, a ESF se torna o cenário ideal para implantação de ações voltadas para prevenção da doença renal crônica pela sua organização e pela atuação de equipe multidisciplinar. O objetivo deste estudo foi conhecer as ações de saúde desenvolvidas pela equipe de Estratégia da Saúde da Família na prevenção da doença renal crônica, investigar o reconhecimento dos profissionais de saúde em relação aos fatores de risco para a DRC, descrever as ações de prevenção de dessa realizadas pela ESF, voltadas para implementação de hábitos de vida saudáveis e voltadas para o manejo clínico. Trata-se de um estudo qualitativo, o marco teórico teve como suporte as concepções e diretrizes da Política Nacional de Promoção da Saúde. A coleta de dados foi por meio de entrevistas. Participaram 17 profissionais da ESF, de três Unidades Básicas de Saúde, no período de julho a agosto de 2012. Para análise de dados, utilizou-se a análise de conteúdo de Bardin. Os resultados mostraram que os profissionais reconhecem que fatores de risco para o desenvolvimento da doença renal são aqueles relacionados às doenças prévias, como a hipertensão e o diabetes, às práticas de hábitos não saudáveis e estilo de vida. Reconhecem, também, que os grupos de risco que mais contribuem para o aparecimento da doença renal são aqueles que, com maior freqüência, procuram o serviço de saúde da atenção básica, tornando este um cenário para o enfrentamento da doença renal crônica, no que tange a prevenção da doença ou o avanço da mesma. |