Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Moreira, Roseane Maidana |
Orientador(a): |
Schuch, Márcia Wulff |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/3062
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Resumo: |
A oliveira (Olea europaea L.) pertence a família Oleaceae, a qual tem suas espécies distribuídas em regiões tropicais e temperadas do mundo. O cultivo é crescente e demanda tecnologias para a instalação de pomares. Dentre as técnicas de propagação utilizadas para a oliveira, a micropropagação se destaca, pois permite conservar o germoplasma e produzir mudas de alta qualidade e sanidade. No entanto verifica-se a carência de protocolos eficientes para o estabelecimento in vitro de várias cultivares de oliveira. Assim sendo, este trabalho teve como objetivo desenvolver protocolos eficientes para a redução da oxidação e estabelecimento in vitro de oliveira. O experimento foi realizado no laboratório de Propagação de Plantas Frutíferas, Departamento de Fitotecnia da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, da Universidade Federal de Pelotas, (UFPel/RS), no período de março de 2012 a outubro de 2013. O artigo 1 consistiu no estabelecimento in vitro de seis cultivares de oliveira (Ascolano, Leccino, Maria da Fé, Coratina, Arbequina e Frantoio) em diferentes meios de cultura (MO e WPM) e épocas de coleta dos explantes (outono, inverno, primavera e verão). No artigo 2, o objetivo foi avaliar o efeito da presença e ausência de luz fornecida à planta matriz, bem como concentrações de zeatina (0, 2, 4 e 8 mg.L-1) no estabelecimento in vitro. Em ambos os artigos foram avaliadas as variáveis referentes à porcentagem de oxidação; contaminação fúngica e bacteriana; sobrevivência e estabelecimento dos explantes in vitro. Os resultados obtidos demonstraram que no artigo (1) houve maior oxidação fenólica em explantes de oliveira coletados no inverno, a primavera é indicada para a coleta de explantes da cultivar Maria da Fé, enquanto as cultivares Ascolano e Arbequina apresentam maior taxa de estabelecimento in vitro no outono. O meio de cultura WPM promoveu maior porcentagem de estabelecimento de explantes de oliveira. No artigo (2), plantas matrizes em condições de ausência de luz são as mais indicadas no estabelecimento in vitro das cultivares de oliveira estudadas. A concentração de 2 mg.L-1 de Zeatina favorece a sobrevivência de explantes de oliveira 'Arbequina'. As concentrações (0, 4 e 8 mg.L-1 ) de Zeatina não apresentam diferença entre as cultivares Leccino e Arbequina para a variável contaminação fúngica. |