Análise das relações de causa e efeito entre a perda da área florestada, subprodutos florestais e variáveis econômicas brasileiras e globais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Pierre, Frantzso
Orientador(a): Gatto, Darci Alberto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/12854
Resumo: A floresta é um recurso natural fundamental para sustentar o desenvolvimento econômico e a vida humana. Com o aumento das necessidades de matéria-prima, a interferência na floresta torna-se mais rigorosa para atender às necessidades dos consumidores e, também, visando sustentar o desenvolvimento econômico. No entanto, o desenvolvimento econômico pode ter impacto na qualidade ambiental. Da mesma forma, a qualidade ambiental também pode impactar no desenvolvimento econômico. Com base nessa ideia, este trabalho foi construído com três artigos. O primeiro artigo buscou identificar as relações de causa e efeito entre demanda, oferta e preço da madeira em tora sobre a produção de papel e celulose no Brasil no periódo de 2004 a 2018. O segundo artigo buscou analisar a relação entre a perda de cobertura florestal e o PIB per capita, em nível global, no período de 2002 a 2015. Por fim, o terceiro artigo buscou analisar as relações causais entre o desenvolvimento econômico e desmatamento na floresta amazônica brasileira. As variáveis usadas no primeiro artigo são: oferta, demanda e preço da madeira produzida no Brasil (madeira em toras destinada à produção de papel e celulose). No segundo artigo, foram investigados 174 países nos quais foram utilizadas as variáveis: perda de cobertura florestal e PIB per capita. Neste segundo artigo, foi avaliado o período de 2002 a 2015, devido à disponibilidade de dados obtidos com a perda da cobertura florestal. Por fim, no terceiro artigo, foram utilizadas as variáveis PIB per capita, Renda per Capita e o desmatamento das florestas da Amazônia brasileira, envolvendo 9 Estados no período de 2002 a 2019. Como resultado observou-se íntima relação, tanto no curto, quanto no longo prazo entre as variáveis econômicas e a perda de cobertura florestal, apontando para a existência de fluxos causais entre elas. Tais fluxos causais poderão ser utilizados para o estabelecimento de políticas públicas de gestão florestal e de reflorestamento. Estas políticas de reflorestamento poderiam diminuir a pressão sobre as florestas nativas. Além disso, poderiam estimular a economia, a geração de renda e o comércio de madeira.