Plano Educacional Individualizado e tecnologia: contribuições na práxis educacional para a inclusão de alunos com autismo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Costa, Daniel da Silva
Orientador(a): Camargo, Síglia Pimentel Höher
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/10205
Resumo: O Plano Educacional Individualizado (PEI) se constitui de uma metodologia para nortear a inclusão de alunos com deficiência, com um amplo escopo de atuação compartilhada na escola, desde avaliação inicial do estudante até as revisões periódicas do planejamento, para garantir o seu processo inclusivo. Trata-se de uma forma de trabalho há muito utilizada no cenário internacional e referenciada pela literatura brasileira nos últimos anos. Nesse contexto, os alunos com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) também podem ser auxiliados pelo PEI, devido às características fundamentais de individualização do ensino, colaboração entre os professores e flexibilidade na prática docente, presentes no plano. O objetivo deste estudo é avaliar as possíveis contribuições da implementação do PEI tradicional e eletrônico, na adequação de uma práxis educacional para a inclusão de alunos com autismo, no ensino regular. Nesse sentido, propõe-se analisar os efeitos do PEI sobre o trabalho colaborativo dos professores e na funcionalidade do planejamento educacional do estudante. Foi realizada uma pesquisa de caso único, por meio de um delineamento experimental de linhas de bases múltiplas, e uma modalidade descritiva do estudo de caso. Esta pesquisa, de forma geral, pretendeu demonstrar as contribuições do PEI para que a escola dispusesse de uma inclusão mais efetiva. Finalmente, os resultados indicaram clara evolução do nível de trabalho colaborativo, com efeito geral grande e de significância estatística, e estruturação de uma consciência mais funcional sobre o tempo de planejamento entre os professores.