Caracterização de clones de cana-de-açúcar (Saccharum spp) em Paranavaí e Pelotas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Tatto, Francis Radael
Orientador(a): Silva, Sergio Delmar dos Anjos e
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Sistemas de Produção Agrícola Familiar
Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3044
Resumo: A cana-de-açúcar possui grande importância no estado do Rio Grande do Sul por estar associada às atividades desenvolvidas pela agricultura familiar, sendo utilizada para produção de cachaça, açúcar mascavo, melado, rapadura bem como para alimentação animal. O estado é considerado uma nova fronteira agrícola de cultivo e por estar incluída no Zoneamento Agroclimático, carece da obtenção de cultivares modernos, produtivos, com características de tolerância ao frio, a seca. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar, caracterizar e selecionar clones de cana-de-açúcar da Série RB12. Para isto foram realizados ensaios experimentais em Paranavaí, PR e Pelotas, RS, onde foram avaliadas as variáveis Brix (°Brix), número de colmos por metro (NCM), tonelada de colmos ha-1 (TCH), tonelada Brix ha-1 (TBH), a tolerância as principais doenças e a maturação dos clones. A Análise de Variância (ANOVA) mostrou a existência de interação G x A entre os clones e os ambientes, bem como variabilidade para ciclo de maturação, sendo que Paranavaí obteve melhor desempenho agronômico em relação a Pelotas. Os clones apresentaram teor de Brix favoráveis ao cultivo, produtividade de colmos e de açúcar maiores em Paranavaí em relação a Pelotas. Quanto a sanidade os clones avaliados apresentaram tolerância a ferrugem marrom e alaranjada, carvão e manchas foliares. No tocante ao ciclo de maturação, os clones promissores puderam ser agrupados em precoces, médios-tardios e tardios.