Capacidade de Uso das Terras: analogias e contradições entre o conhecimento acadêmico e o não acadêmico em áreas de agricultura familiar de base ecológica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Audeh, Samira Jaber Suliman
Orientador(a): Lima, Ana Cláudia Rodrigues de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Sistemas de Produção Agrícola Familiar
Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/2968
Resumo: A agricultura familiar representa a grande maioria dos agricultores do Brasil e sua importância é impulsionada pela geração de emprego e renda, segurança alimentar e desenvolvimento local. No Estado do Rio Grande do Sul (RS), a agricultura familiar representa uma parcela significativa da população rural, sobretudo na região Sul, e tem passado por mudanças diante da necessidade de conservação de suas terras. O uso adequado das terras e a agricultura de base ecológica, aliado ao saber dos agricultores, são alternativas em busca de agroecossitemas mais sustentáveis. O objetivo deste trabalho foi analisar comparativamente o sistema de classificação da Capacidade de Uso das Terras (CUT), proposto por Klingebiel & Montgomery (1961), com os critérios usados pelo agricultor para definir o uso da terra de sua propriedade. A pesquisa foi conduzida em seis propriedades agrícolas familiares de base ecológica, na região Sul do RS, onde se realizou a identificação da percepção dos agricultores, o levantamento utilitário do meio físico e posteriormente o enquadramento segundo o sistema CUT. Desta forma, foi possível definir quais atributos e de que forma estes influenciam a tomada de decisão por parte dos agricultores. Finalmente, pôde-se concluir que a utilização do sistema CUT não é adequada à realidade do uso da terra dado pelos agricultores que fizeram parte deste estudo na região Sul do RS.