Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Jaccottet, Cleusa Marfiza Guimarães |
Orientador(a): |
Cenci, Maximiliano Sérgio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
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Departamento: |
Faculdade de Odontologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3454
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Resumo: |
Revisões sistemáticas e metanálises, com base em ensaios clínicos controlados e randomizados (ECR), demonstram que o selante resinoso apresenta um bom desempenho quando aplicado em superfícies oclusais hígidas ou na presença de lesões não cavitadas. Estudos clínicos também demonstram que o selamento de lesões cavitadas com extensão em dentina propicia a paralisação do processo carioso, induzindo ganho mineral. Mesmo diante da importância da utilização de tratamentos minimamente invasivos, poucos ECR têm sido realizados visando estabelecer a longevidade do selante resinoso e seu desempenho clínico quando aplicado em superfícies com presença de lesões que apresentam ruptura da superfície e extensão em dentina. O presente ECR avaliou a longevidade do selante resinoso de fóssulas e fissuras em lesões com microcavidades de até 0,5 mm de diâmetro, com desmineralização na dentina em superfícies oclusais de molares permanentes em pacientes jovens de 10 a 25 anos, e comparou ao tratamento restaurador convencional com resina composta por um período de 22 meses. A avaliação dos materiais foi realizada com base nos critérios da Federação Dentária Internacional-FDI, sendo utilizadas para a avaliação dos resultados a análise bivariada e a curva de sobrevivência dos materiais (p < 0,05). Cinquenta e um pacientes, sessenta e um dentes receberam a intervenção, destes, quarenta pacientes totalizando cinquenta e um dentes foram avaliados, sendo que 25 receberam selante (49%) e 26 restaurações com resina composta (51% - grupo controle). Conforme resultados, o grupo dos selantes falhou mais que o das restaurações de resina composta. Dos 25 dentes selados, oito (32%) apresentaram fratura ou perda total ou parcial do material, enquanto que dos 26 dentes restaurados com resina composta, nenhum apresentou falha (P= 0,003). A taxa de falha anual para o selante foi de 18,9%, dos oito dentes em que constaram falhas, dois apresentaram fratura de esmalte e presença de cavidade de cárie dentária. O selante também apresentou menor probabilidade de sobrevivência em pacientes com presença de lesão ativa após o período de acompanhamento (p=0,005), com desempenho inferior ao da resina composta em relação à adaptação marginal (p=0,046). Diante dos resultados encontrados neste estudo, podemos concluir que o selante resinoso teve desempenho inferior em comparação com restaurações de resina composta para o tratamento de lesões de cárie com extensão em dentina. |