Atividade antibacteriana e antifúngica, in vitro e in situ, do extrato etanólico de própolis verde, frente a micro-organismos presentes em bebedouros avícolas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Souza, Francine Bretanha Ribeiro de
Orientador(a): Vargas, Gilberto D'Ávila
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Veterinária
Departamento: Faculdade de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3047
Resumo: O uso de produtos naturais com fins medicinais, para tratamento, cura e prevenção de doenças é uma das formas mais antigas de prática medicinal da humanidade. A própolis é uma substância resinosa natural, produzida por abelhas melíferas a partir de exsudatos coletados em diferentes partes das plantas, que vem sendo utilizada desde a antiguidade na medicina popular, tanto humana quanto veterinária, devido as suas propriedades terapêuticas. A atividade antimicrobiana é relatada em diversos estudos que utilizam como modelo experimental diferentes gêneros de vírus, bactérias, fungos e parasitas, porém são raros os estudos utilizando-a como desinfetante. Avaliou-se um extrato etanólico de própolis verde (EEPV), em comparação com um desinfetante comercial à base de amônia quaternária, quanto à capacidade desinfetante in situ em bebedouros utilizados para frangos de corte até 28 dias de idade das aves. O EEPV também foi avaliado, in vitro, contra as bactérias isoladas a partir de suabes dos bebedouros utilizados no experimento. Aos 28 dias de idade dos frangos, quando o desafio microbiano foi maior, a ação do EEPV como desinfetante foi semelhante à ação do desinfetante comercial a base de amônia quaternária. Nesta mesma idade das aves, o EEPV, assim como o desinfetante comercial, inibiu por completo o crescimento fúngico nos bebedouros. O EEPV apresentou ação in vitro contra as bactérias gram positivas Staphylococcus sp. coagulase negativa, S. aureus, Corynebacterium sp., isoladas a partir de suabe coletado dos bebedouros, além da bactéria gram negativa Escherichia coli.