Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Timm, Gabriana Nathália Rosa |
Orientador(a): |
McBride, Alan John Alexander |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia
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Departamento: |
Centro de Desenvolvimento Tecnológico
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8788
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Resumo: |
A leptospirose é uma zoonose negligenciada com distribuição mundial. É causada por bactérias patogênicas do gênero Leptospira. Este patógeno adentra no hospedeiro através de mucosas ou abrasões na pele, e sua transmissão pode ocorrer através do contato direto com animais infectados ou indireto com a água ou solos contaminados. A única vacina disponível comercialmente consiste em bactérias inativadas, possui diversas limitações e é de uso majoritariamente veterinário. Cães são potenciais disseminadores do patógeno em ambientes urbanos, oferecendo risco aos seres humanos. A leptospirose canina pode se manifestar com febre, calafrios, uveíte, lesões renais e hepáticas, dentre outros sinais. O diagnóstico laboratorial apresenta dificuldades, pois os métodos disponíveis atualmente não são rápidos e fáceis de serem aplicados em uma situação endêmica. Estes métodos são fastidiosos, de alto custo e, muitas vezes, de baixa sensibilidade. Com isso, o real peso da leptospirose no mundo é preocupantemente subestimado. Em vista dos argumentos apresentados, é de extrema importância o desenvolvimento de um teste diagnóstico sensível e específico, de fácil e rápida execução e capaz de detectar a doença em sua fase inicial. Proteínas de membrana externa são amplamente estudadas nos ramos de vacinologia e diagnóstico. Neste trabalho, oito novas proteínas recombinantes identificadas por bioinformática foram produzidas e avaliadas como potenciais alvos no desenvolvimento de um teste de ELISA indireto utilizando soros caninos. A proteína OmpL125, no ELISA-IgM, apresentou 90,9% de sensibilidade e 78,2% de especificidade; e, no ELISA-IgG, apresentou 81,8% de sensibilidade e 73,9% de especificidade, sendo os melhores resultados entre as proteínas testadas. Estes valores não são satisfatórios para um novo método diagnóstico comercial. Tendo em vista os aspectos observados, esses testes sorológicos não se mostram promissores e reproduzíveis para diagnóstico de leptospirose. |