Autopercepção de felicidade e fatores associados em adultos de uma cidade do sul do Brasil: estudo de base populacional.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Scalco, Diogo Luis
Orientador(a): Araújo, Cora Luiza Pavin
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3410
Resumo: Este trabalho teve como objetivo avaliar os níveis de autopercepção de felicidade e sua associação com algumas características demográficas, socioeconômicas e comportamentais em uma população de adultos de uma cidade do sul do Brasil. Foi realizado um estudo transversal, de base populacional, em indivíduos com idade igual ou superior a 20 anos (n=2.942). No presente estudo, felicidade foi definida como sendo “o grau, segundo o qual uma pessoa avalia positivamente a qualidade global de sua vida como um todo, no presente”. Autopercepção de felicidade foi aferida por meio de uma única pergunta associada a uma escala de faces. A prevalência de autopercepção de felicidade foi de 73,4%. Entre os principais achados do estudo estão a associação positiva entre autopercepção de felicidade e maior escolaridade e maior nível econômico e a associação negativa com estar desempregado. Ser mais jovem, entre os homens, e religiosidade, entre as mulheres, também foram preditores de maiores níveis de autopercepção de felicidade. Estar separada/divorciada ou ser viúva esteve associado a menores prevalências de autopercepção de felicidade apenas entre as mulheres. Partindo-se do pressuposto que felicidade é uma condição associada a desfechos positivos em saúde, além de ser um fim por si só, torna-se importante identificar as caraterísticas das pessoas que se autodefinem como felizes. Tal conhecimento poderia contribuir para a formulação de políticas e estratégias que visem aumentar o bem estar populacional, além de permitir a visualização de grupos populacionais mais vulneráveis em termos de saúde.