Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Alonso, Fabio da Rocha |
Orientador(a): |
Murray, Henara Lillian Costa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/9975
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Resumo: |
A necessidade de reparos e modificações estruturais em embarcações e estruturas marítimas construídas em ligas de Al-Mg, muitas vezes em função da dificuldade de obtenção da liga original, faz necessária a utilização de ligas alternativas dentro da mesma série. As ligas alternativas possuem teores de Mg e de elementos secundários diferentes da liga original. O presente trabalho abrange um estudo de avaliação do comportamento mecânico e em corrosão de juntas compostas por metais de base da série 5XXX (Al-Mg) com diferentes teores de Mg soldadas pelo processo TIG CA com variação do tempo de atuação da polaridade positiva (%EP): 30%, 40% e 50% do ciclo. As ligas AA 5083 H111 (5,04% Mg) e AA 5052 F (2,81% Mg) foram utilizadas como metais de base, enquanto a liga ER 5183 (5,0%Mg) foi escolhida como metal de adição. Juntas dissimilares confeccionadas com as ligas AA 5052 F e AA 5083 H111 como metais de base e juntas similares confeccionadas somente com a liga AA 5083 H111 foram submetidas a ensaios de dureza e tração para avaliação do comportamento mecânico. Ensaios de polarização potenciodinâmica verificaram a resistência à corrosão por pite das juntas. A caracterização por MEV/EDS foi realizada antes e depois dos ensaios de polarização, a fim de identificar as fases intermetálicas e suas influências na formação dos pites. Os resultados mostraram que apesar da variação de %EP ter influenciado diretamente na largura do cordão de solda e na faixa de limpeza catódica, não ocorreram diferenças significativas na morfologia e no tamanho de grão da região do metal de solda. Os ensaios de dureza e tração não mostraram efeito da variação de %EP nas características mecânicas das juntas. Por meio de análise por MEV/EDS foi identificada a presença de fases intermetálicas ricas em Fe e Mn, possivelmente Al6(Mn,Fe), Al(Mn,Fe,Cr,Si) e fases ricas em Mg e Si, possivelmente Mg2Si, nas regiões de metal de solda e ZTA_5083, isso nas três variações de %EP. Já na região ZTA_5052 foi detectada a presença de fases ricas em Fe, possivelmente Al3F, e fases ricas em Mg e Si, possivelmente Mg2Si, nas três variações de %EP. Os ensaios de polarização eletroquímica mostraram que o potencial de corrosão das juntas soldadas é governado pela região do metal de solda, independentemente da confecção ser similar ou dissimilar e não variou com a %EP. A iniciação e propagação de pites das juntas dissimilares e similares se dá pela formação de par galvânico entre fases intermetálicas catódicas ricas em Fe como Al6(Mn,Fe), Al3Fe, com a matriz de -Al, que sofre dissolução nas áreas circundantes a essas fases. |