Estudo do impacto dos aerossóis na espessura óptica da atmosfera na região sul do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Oliveira, Aline Macedo de
Orientador(a): Mariano, Glauber Lopes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Meteorologia
Departamento: Faculdade de Meteorologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4566
Resumo: Aerossóis são partículas sólidas os liquidas em suspensão na atmosfera que podem ser originadas por fontes naturais ou antropogênicas. São importantes no balanço radiativo devido a sua capacidade de absorver ou espalhar radiação. Consequentemente, afetam o clima aquecendo ou resfriando a temperatura em superfície. De acordo com as características ópticas de cada partícula é possível quantificar seus efeitos na atmosfera, assim como seu tipo. Existem diversas formas de estudar algumas das características e/ou propriedades dos aerossóis. Uma destas é pela análise da Espessura Óptica da Atmosfera (EOA), a qual é responsável por quantificar a atenuação da radiação em um meio contendo material opticamente ativo. Baseado nestas informações, o objetivo principal deste trabalho é analisar os diferentes tipos de aerossóis presentes na atmosfera da região Sul do Brasil. Pela análise do percentil 99 (P99), saber-se-á as regiões dentro da área de estudo, em que estes valores elevados estavam localizados, assim como os períodos em que estes ocorreram. Utilizou-se dados de EOA obtidos do sensor MODIS (Moderate-resolution Imaging Spectroradiometer) no comprimento de onda de 0,55μm, no período de 2002 a 2011. Observou-se que os aerossóis predominantes sobre a região podem ser caracterizados como pouco atenuadores de radiação, com EOA baixa (EOA < 1,0). Além disso, observou-se que os períodos em que a EOA foi mais elevada foram inverno e primavera, principalmente na região noroeste da área de estudo. Com os estudos de caso foi possível perceber que o padrão de circulação de grande escala, como exemplo a alta subtropical, auxilia no transporte de partículas de outras regiões para a região Sul do Brasil.