Meta-análise de Locos de Caracteres Quantitativos (QTL) para resistência à Magnaporthe oryzae em trigo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Conte, Giordano Gelain
Orientador(a): Oliveira, Antônio Costa de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7630
Resumo: Datada há quase 10 mil anos, a história do trigo (Triticum aestivum L.) acompanha a da humanidade, sendo um alimento fundamental na cadeia alimentícia. Apesar de largamente produzido, diversos problemas ocorrem no seu cultivo e o principal obstáculo, em diversas regiões produtoras, é a incidência do patógeno Magnaporthe oryzae. A tática mais pertinente para contornar esse entrave é o uso de estratégias genéticas desenvolvidas pelo melhoramento genético, onde o uso de mapeamento genético é uma opção promissora e tem sido utilizado no estudo de doenças no trigo. Porém, o que se produziu para esta moléstia, até o momento, são genótipos com no máximo resistência moderada, os quais já se tem relatado perda de resistência quando submetido a raças mais agressivas. Assim, foi realizado uma meta-análise para consolidar Locos de Caracteres Quantitativos da brusone no trigo e elucidar características genéticas deste cereal, que possam ser úteis ao melhorista durante o processo de seleção de constituições genéticas com resistência à brusone. Utilizando mapas de marcadores moleculares SNP, DART e SSR, foram aplicadas análises estatísticas com o pacote LPmerge para a criação de um mapa consensual para cada cromossomo. Dentre os 30 QTL de linhagens únicas revisados, 29 QTL foram projetados num total de 86.912 marcadores abrangidos entre os cromossomos 1A, 2A, 2B, 3A, 4A, 4D, 5A, 5B, 6A e 7B. Alguns QTL se destacam por atuarem na resistência à moléstia em dois estadios de desenvolvimento da planta, na fase de plântula e espigamento, o caso do QTL21 no cromossomo 4B, QTL24 no 5A e QTL27 no 6A. O cromossomo 2A apresentou os QTL mais promissores, sendo QTL5, QTL6, QTL7, QTL8 e QTL9