Mulheres negras: entre representações e identidades na História do Brasil. Uma análise sobre Lucélia na série Filhos da Pátria (2017- 2019)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Cardoso, Joyce Silva
Orientador(a): Chaves, Larissa Patron
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/13660
Resumo: Este trabalho tem como objetivo, apresentar uma perspectiva histórica acerca da construção de representações de mulheres negras dentro da TV brasileira. Nesse sentido, pretende-se observar a relação que se estabelece entre a cultura midiática e sociedade a fim de compreender construções culturais sobre mulheres negras na televisão e suas implicações nas elaborações de sentido. Ou seja, mais precisamente, compreender através de um estudo de caso sobre a personagem Lucélia do seriado Filhos da Pátria (2017– 2019). Nessa trajetória da pesquisa, encontra-se uma construção cultural que ocorre de forma semelhante entre países que se desenvolveram com base em mão de obra escravizada. Para desenvolver essa pesquisa, percorremos por um levantamento historiográfico, assim como pela compreensão de conceitos. Um desses conceitos é o de imagens de controle abordado pela autora Patricia Hill Collins no livro “Pensamento feminista negro” (2019). Esse conceito é articulado com compreensões acerca da televisão brasileira, envolvendo representações relacionadas às mulheres negras, através de personagens que vivem no imaginário cotidiano. Trata-se da observação de estereótipos, noções que direta ou indiretamente acabam designando e reforçando qual é o “lugar” dessa mulher. Essas articulações, na grande maioria, não são elaboradas de forma consciente, mas sim apropriadas pela naturalização dessas compreensões na cultura.