Ingestão de bebidas açucaradas e adição de açúcares até os dois anos de idade entre crianças brasileiras pertencentes a estudo longitudinal de antropometria infantil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Nathália Victória Pinto da
Orientador(a): Bielemann, Renata Moraes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Alimentos
Departamento: Faculdade de Nutrição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Mel
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4892
Resumo: Estudo longitudinal observacional com lactentes de Pelotas, Brasil, com o objetivo de descrever a prevalência do consumo de bebidas açucaradas e adição de mel ou açúcares aos líquidos oferecidos até os dois anos de idade e seus fatores associados. A prevalência do consumo de bebidas açucaradas foi avaliada aos 3, 6, 9, 12, 18 e 24 meses de idade por recordatório alimentar de 24 horas e por questionário de frequência alimentar (QFA) aos 18 e 24 meses. A prevalência de adição de mel ou açúcar a líquidos foi avaliada nos mesmos acompanhamentos usando o QFA. Foram consideradas como variáveis independentes a escolaridade, trabalho, idade e paridade maternos; o sexo do recém-nascido e a duração da amamentação. Foram incluídos 168 recém-nascidos no estudo. Cerca de 70% das crianças consumiram bebidas açucaradas nas 24 horas que antecederam entrevista em pelo menos um dos acompanhamentos. Cerca de um terço dos bebês tinha adição diária de mel ou açúcar aos líquidos em pelo menos um acompanhamento. Bebês de mães menos escolarizadas apresentaram maior ocorrência de consumo de bebidas açucaradas até os 24 meses de idade e também maior adição de mel ou açúcares no mesmo período. Conclui-se que o consumo de bebidas açucaradas e a adição de mel ou açúcares aos líquidos foi alto nesta amostra, É importante a implementação de políticas e programas de educação nutricional sobre hábitos alimentares nos primeiros anos de vida, tendo como foco as mães de baixa escolaridade.