O problema do mal em Anselmo de Aosta.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Ramires, Luciano da Rosa
Orientador(a): Vasconcellos, Manoel Luís Cardoso
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Instituto de Filosofia, Sociologia e Política
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Mal
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5052
Resumo: O presente trabalho pretende estudar o problema do mal em Anselmo de Aosta, tomando como base algumas importantes obras do autor, especialmente sua trilogia sobre a Sagrada Escritura. A partir daí busca-se elucidar, numa perspectiva teórica, o problema mal sob dois horizontes, a saber: primeiro a argumentação anselmiana de que Deus não faz o mal e, deste modo, só o pode fazer as criaturas mesmas, e, segundo demonstrar que, conforme o Doutor Magnífico, a responsabilidade última da ação é da criatura racional, ou seja, a criatura racional, pela vontade livre, é responsável por perseverar ou não na retidão. Com isso procurou-se asseverar a defesa radical de Anselmo acerca da voluntariedade da vontade. Para tanto, o problema que norteou a presente pesquisa foi como compatibilizar, segundo o referido autor, a evidência da presença do mal frente à perspectiva cristã de um mundo criado por um único Deus, sumamente bondoso, poderoso, sábio e justo, ou ainda como pode o homem, criatura deste Deus, querer aquilo que é nocivo?