Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Román Ramos, Fernanda Isabel |
Orientador(a): |
Pinto, Luciana de Rezende |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/10668
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Resumo: |
Este estudo comparativo teve como objetivo avaliar radiograficamente, a remodelação óssea maxilar e mandibular e os parâmetros de saúde peri-implantar em pacientes reabilitados com Prótese Total Maxilar (PTM) e com Overdenture Mandibular (OM) retidas por 2 ou 3 implantes, após 1 ano em função. Um total de 31 pacientes, divididos em dois grupos, retidos por 2 implantes (n=14) e 3 implantes (n=17) foram avaliados por meio de radiografias panorâmicas mensuradas linearmente, na instalação das OM (T0) e após 1 ano (T1). Foram avaliadas a área e altura óssea anterior e posterior da mandíbula e maxila, e as variações de perda óssea peri-implantar radiograficamente, além dos indicadores de saúde peri-implantar como o índice de placa (IP); a presença de cálculo (PC), grau de inflamação peri-implantar (GIP), a profundidade de sondagem (PS) e o índice de sangramento a sondagem (ISG) foram avaliados. Os dados foram analisados em relação a sua normalidade utilizando teste de Shapiro-wilk. Diferenças entre os dados de T0 e os dados de T1 ano dentro dos grupos foram analisados usando o teste de Wilcoxon. A correlação entre os dois grupos, para os níveis de saúde peri-implantar, foi verificada através da Correlação de Spearman. Para o monitoramento da saúde peri-implantar, a perda óssea marginal e as alterações de nível ósseo peri-implantar foram determinadas por radiografia panorâmica e analisadas as diferenças entre os períodos de t0 e t1 através do Teste t de Student pareado. Para todos os testes, o nível de significância de 5% foi adotado. Resultados: Nenhuma diferença estatística significante na remodelação óssea maxilar e mandibular foi observada na comparação das áreas entre os grupos de 2 e 3 implantes. Quando avaliados os lados direito e esquerdo nos pontos (L1, L2, L3, R1, R2, R3) em mandíbula, uma diferença estatística significante foi observada na região L1 (p<0.043). Na correlação entre as variáveis referentes a saúde peri-implantar de 2 e 3 implantes se encontraram valores significativos para 2 implantes: IPS V e GIP (p<0.024), ISG D e GIP (p<0.021) e para 3 implantes: para IP e ISG M (p<0.030), ISG D e GIP (p<0.021). No monitoramento do nível ósseo peri-implantar distal e mesial entre ambos os grupos, nenhuma diferença estatística significante foi encontrada. Conclusões: o tratamento de desdentados totais com OM retidas por 2 e 3 implantes apresentou remodelação óssea estável em maxila e mandíbula após 1 ano em função. Da mesma forma, os níveis de saúde peri-implantar apresentaram-se semelhantes em ambos os grupos. Ambos os tratamentos são opções seguras na reabilitação com overdentures mandibulares, capazes de proteger o rebordo residual adjacente as próteses onde o número de implantes não foi capaz de influenciar a condição óssea peri implantar, região posterior de mandíbula e maxila em 1 ano após a instalação dos implantes. |