Obtenção e aplicação biológica de nanocompósitos a base de óxido de grafeno.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Barbosa, Ananda Morais
Orientador(a): Carreño, Neftalí Lenin Villarreal
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais
Departamento: Centro de Desenvolvimento Tecnológico
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5825
Resumo: O grafeno tem recebido grande atenção em diferentes áreas desde sua descoberta. Trata-se de um nanomaterial formado por átomos de carbono hibridizados na forma sp2, configurados em uma rede cristalina conhecida como favos-de-mel. Neste trabalho, nanoestruturas de carbono foram obtidas por um método que utiliza serragem como biomassa. A obtenção das nanoestruturas carbonosas ocorreu por queima em forno tubular e foi utilizada uma lâmina de cobre como suporte. As nanoestruturas carbonosas obtidas na superfície do cobre foram caracterizadas por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e espectroscopia Raman demonstrando a formação de grafeno. Também foram desenvolvidos nanocompósitos poliméricos baseados em duas matrizes - uma biodegradável (baseado em Agar) e outra nãonatural (baseada em Polidimetilsiloxano - PDMS) reforçados com partículas de óxido de grafeno recoberto por prata em diferentes concentrações. As partículas de óxido de grafeno foram obtidas pelo método de Hummers e Offeman e tiveram sua superfície modificada pela adição de um precursor de prata obtido pelo método Pechini. As partículas de óxido de grafeno recobertas por prata foram caracterizadas por microscopia eletrônica de transmissão (MET) e espectroscopia Raman. Nas matrizes poliméricas foram inseridas diferentes quantidades de partículas de óxido de grafeno recobertas por prata. Os nanocompósitos poliméricos tiveram sua atividade antibacteriana avaliada frente a bactéria Gram-positiva (G+) Staphylococcus aureus e a determinação da toxidade celular foi realizada em cultivo de células tipo fibroblastos de camundongos (NIH/3T3). Os resultados obtidos foram promissores e suportam futuras aplicações desses nanocompósitos poliméricos em uma grande variedade de pesquisas em saúde humana.