Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Recuero, Ana Lúcia Coelho |
Orientador(a): |
Meireles, Mário Carlos Araújo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Veterinária
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Departamento: |
Faculdade de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/2965
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho foi descrever reações sorológicas falso-positivas (FPSR) em um estudo com 989 bovinos sorologicamente negativos, provenientes de propriedades com e sem história de aborto por brucella spp, bem como avaliar as ligações entre alguns fatores individuais ou de rebanho e a ocorrência destes FPSR. Usou-se o teste do Antígeno Acidificado Tamponado (AAT) em todos os animais e os bovinos reagentes ao AAT na primeira coleta de sangue, se confirmados pelos testes 2 Mercaptoetanol (2ME) e Fluorescência da Luz Polarizada (FPA) foram encaminhados ao abate sanitário. Os não reagentes no dia zero foram inoculados com Levamisole (782) e dois grupos controles (207) com solução fisiológica (100) e com Ivermectina (107). Os dois grupos controles foram negativos em todos os testes. O grupo Levamisole apresentou uma incidência global (IT) de 1,41% de FPSR. O risco relativo (RR) de FPSR na primavera foi 23,42 vezes mais provável do que nas outras estações. A Fração Etiológica do Risco (FER) mostrou que 95,73% das FPSR ocorreram pela exposição ao levamisole mais o efeito primavera. A incidência de animais FPSR com Condição Corporal ruim (CCr) foi 10,34% e nos com CC boa (CCb) foi 1.06%. O RR de FPSR com CCr foi 9,74 vezes mais provável do que nos CCb. A FER mostrou que 89,73% dos FPSR ocorreram pela exposição ao levamisole mais a CCr. A utilização do Levamisole como imunoestimulante e anti-helmíntico permanece recomendada, entretanto, deve ser observado um período de carência de no mínimo 15 dias entre aplicação do medicamento e realização do diagnóstico para brucelose bovina. |