Cinza da concha do Mexilhão: um novo olhar sobre o descarte de resíduo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Sedrez, Greice Conrad Rodrigues
Orientador(a): Martins, Jorge Luiz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Química
Departamento: Instituto de Química e Geociências
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4978
Resumo: Com a crescente demanda da produção de moluscos marinhos a atividade tem gerado mais de 4000 toneladas anuais de casca (concha) residual, que se caracteriza por ser uma rica fonte de cálcio, mas que não tem sido apropriadamente utilizada. Essa sobra, hoje conhecida como lixo, tem se constituído um problema de âmbito ambiental, pela disposição, geralmente inadequada. Na concepção de propostas de emissão zero, sustentabilidade e responsabilidade sócio-ambiental, é de fundamental importância o desenvolvimento de novas estratégias que possibilitem o uso adequado desse resíduo, pois eles possuem um grande potencial para serem utilizados como parte de matéria prima de vários outros novos produtos, além de gerar contribuição social de destaque pela qualidade dos produtos e com baixo custo. Com a caracterização da cinza da concha do mexilhão é possível perceber a sua equivalência com o óxido de cálcio, presentes em corretivos de acidez, utilizados no solo, porém com uma menor agressão ao meio ambiente. Com base nessas informações podemos nos engajar na política dos “3R”, ou seja, reduzir a emissão de lixo ao meio ambiente, fazendo uma limpeza biológica, reciclar a sobra que por hora não será utilizada, diminuindo o impacto ambiental e com isso reutilizar o resíduo que será transformado em um produto comercializado.