Do nomadismo ao sedentarismo: transformações da identidade e da cultura Romani na região de Rio Grande e Pelotas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Fanti, Mabielle Pedra
Orientador(a): Spolle, Marcus Vinícius
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Sociologia
Departamento: Instituto de Filosofia, Sociologia e Política
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8478
Resumo: A presente pesquisa buscou cooperar para as ciências sociais, no sentido de entender a ressignificação da identidade e da cultura a partir dos processos de transição do nomadismo para o sedentarismo. Considerando a relevância social da temática, tendo em vista que versa sobre grupos historicamente fragilizados, com enfrentamento de políticas anticiganas, perseguições e anticiganismo. Assim, o objetivo geral gira em torno das transformações da cultura e da identidade Romani, com o processo de sedentarização e a partir de contextos urbanos específicos (Rio Grande e Pelotas). Quanto aos objetivos específicos, propõe-se a análise da identidade a partir dos novos significados que os sujeitos vão construindo nessas realidades e sociabilidades que passam a partilhar; observando como os sujeitos vão criando e recriando sua teia de representações e significados culturais; não apenas nos espaços urbanos sinalizados, mas ainda em espaços virtuais que surgem na pesquisa como campo privilegiado no qual os sujeitos vão se ressignificando ou reafirmando suas práticas, culturas e identitárias. Do ponto de vista teórico, para tratar das questões do processo de sedentarização com apoio em Deleuze e Mafessoli e Said, para entender a construção e as transformações da identidade e da cultura, utilizou-se da teoria pós-colonial de Hall, Gilroy e Bhabha, assim como o viés antropológico de Geertz, Wagner e Oliveira; pensando o Ciberespaço por Lévy e o entrecruzamento da história, memória e identidade principalmente através de Candau e Halbwachs. Utilizando de metodologia qualitativa, os procedimentos metodológicos utilizados na investigação são a etnografia, entrevistas narrativas, netnografia e em menor escala dados quantitativos (governamentais e não-governamentais).