Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Santana, Luiza Ribeiro |
Orientador(a): |
Carreño, Neftalí Lenin Villarreal |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/14800
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Resumo: |
Os polímeros naturais têm sido foco de diversos estudos devido às suas propriedades de biocompatibilidade, biodegradabilidade e facilidade de manipulação para diversas aplicações. Dentre estes polímeros naturais, a celulose tem alto potencial para a utilização em dispositivos biomédicos, como filmes, bandagens e também curativos. Nanopartículas podem ser adicionadas a estes polissacarídeos para obtenção de nanocompósitos com propriedades específicas. Com a grande demanda de resíduos agroindustriais, estudos vêm sendo realizados para buscar alternativas de aproveitamento destes materiais, como por exemplo, o resíduo da banana. Visando aproveitar este resíduo, neste trabalho desenvolveu-se nanopartículas óxido de zinco, material de grande emprego tecnológico, através da síntese hidrotérmica assistida por micro-ondas e um compósito através do mesmo método, com as fibras celulósicas derivadas do talo das cascas da fruta previamente preparadas e o óxido de zinco. A síntese utilizada trata-se de um método de síntese simples e que utiliza baixas temperaturas em um curto período de tempo, que favorece o controle de suas propriedades. O material desenvolvido mostrou-se um nanocompósito promissor para a área de dispositivos biomédicos, utilizando a biocompatibilidade da celulose e as propriedades antimicrobianas do óxido de zinco. O material foi caracterizado quanto a sua estrutura cristalina, composição química e morfológica através de microscopia eletrônica de varredura, difração de raios X e espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier, confirmando sucesso na síntese. A estabilidade térmica foi avaliada por termogravimetria e mostrou que a síntese hidrotérmica diminuiu a estabilidade do compósito. A atividade antimicrobiana foi avaliada pelo método de difusão em Ágar. O óxido de zinco apresentou atividade antimicrobiana contra a bactéria patogênica Staphylococcus Aureus, já o nanocompósito desenvolvido, possivelmente em função da baixa concentração utilizada não apresentou halo de inibição. |