Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Kneib, Roberta Bartz |
Orientador(a): |
Souza, Gustavo Maia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Fisiologia Vegetal
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Departamento: |
Instituto de Biologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4203
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Resumo: |
Atualmente no planeta vem ocorrendo mudanças climáticas devido, principalmente, à ação antrópica, como a queima de combustíveis fósseis que aumentam a concentração de gases responsáveis pelo efeito estufa. Assim, tem-se previsto que ocorram eventos de ondas de calor, instabilidade pluviométrica, aumento na concentração de CO2 entre outros. Estes eventos podem impactar a produtividade de culturas com importância econômica, como a soja, uma oleaginosa de alto valor devido às várias formas de utilização, desde ração animal até na alimentação humana. Neste contexto, faz-se necessário entender como as interações entre diferentes fatores ambientais, como a concentração de CO2 juntamente com o risco de falta de água, afetam a performance fisiológica das plantas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes concentrações de CO2 sobre parâmetros fisiológicos de plantas de soja sob deficiência hídrica. As plantas de soja foram cultivadas em OTC’s (câmaras de topo aberto), com duas concentrações de CO2 atmosférico (700 e 400 μmol mol-1 CO2 atmosférico) e duas disponibilidades hídricas (100% da capacidade de vaso e deficiência hídrica), passando por dois períodos de suspenção de irrigação e dois períodos de reidratação. Ao final de cada período foram realizadas as análises de parâmetros fisiológicos relacionados à fotossíntese e ao crescimento das plantas. Os dados foram submetidos à análise de variância e os valores médios comparados pelo teste Tukey (p<0,05). Plantas cultivadas em 700 μmol mol-1 CO2 atmosférico sem restrição hídrica mostraram um desempenho fisiológico superior em diversos parâmetros fisiológicos, como nas trocas gasosas e biomassa. Por outro lado, quando as plantas foram submetidas a eventos de deficiência hídrica, as plantas sob 700 μmol mol-1 CO2 atmosférico mostraram efeitos negativos relativamente maiores que as plantas crescidas em 400 μmol mol-1 CO2 atmosférico, indicando maior susceptibilidade. Os efeitos da variação de concentração de CO2 são mais evidentes nas plantas sob deficiência hídrica, reforçando a hipótese que há uma interação entre os dois fatores (água e CO2) que não pode ser estimada adequadamente em ensaios com ambos os fatores considerados isoladamente. |